Primeiramente, um esclarecimento. Rainha reinante é aquela que herdou o trono, como a falecida Elizabeth do Reino Unido. Já rainha consorte é a mulher casada com um rei, seja ela da nobreza ou plebeia, a exemplo de Camilla, mulher de Charles III.
O mundo da monarquia é predominantemente masculino. Na maioria das 44 casas reais existentes no planeta, o filho homem tem prioridade para assumir a coroa no caso de morte ou abdicação do monarca.
Com o fim da era de Elizabeth, existe agora uma única rainha reinante. É Margrethe II da Dinamarca, chamada de Margarida em Países de língua portuguesa.
Tornou-se soberana em 1972, após o falecimento do pai, rei Frederico IX. Ela está com 82 anos e boa saúde, apesar de ser fumante desde a juventude.
Assim como Elizabeth, Margarida descende da lendária rainha Vitória, que ocupou o trono britânico de 1837 a 1901.
A chefe da casa real de Glücksburgo completou 50 anos no trono e não sinaliza a intenção de abdicar em favor do filho, o príncipe herdeiro Frederico.
A rainha dos dinamarqueses tem como marca registrada o sorriso aberto. Nada parece abalar seu bom humor. Riu muito até no funeral do marido.
A rainha alegre sempre gostou de desenhar. Na década de 1970, se candidatou a ser ilustradora das edições locais de ‘O Senhor dos Anéis’ usando o pseudônimo Ingahild Grathmer. Os editores gostaram tanto de seu traço que a contrataram sem saber de quem se tratava na verdade.
Margarina também atuou como figurinista. Desenhou trajes para o Balé Real de seu País e roupas para filmes e minisséries da televisão.
Nas aparições públicas, é impossível não vê-la: mede 1,82m de altura, mais alta do que a maioria das top models.
Assim como Elizabeth, de quem era amiga, a soberana da Dinamarca quer ocupar o trono até o último suspiro. “É uma tarefa que terei enquanto viver”, avisou.