"Com Zé Celso, aprendi a viver a liberdade", foram com essas palavras que Reynaldo Gianecchini, de 50 anos, abriu um depoimento que deu ao jornal O Globo, em 2021. No texto, o ator fala sobre voltar a trabalhar com o diretor de teatro e como ele marcou sua vida pessoal e profissional.
"Primeiro, conheci o José Celso Martinez Corrêa através do trabalho dele. E como ele se mostra inteiro naquele palco/casa que é o seu Teatro Oficina! Como ele é visceral, grandioso, gigante mesmo [...] Sim, ele e o teatro são uma coisa só, a mesma verdade, o mesmo motor gerador de tanta eletricidade", diz um trecho do texto escrito por Reynaldo Gianecchini.
Em seguida, o ator descreve sua passagem pelo Teatro Oficina e detalha como a experiência foi marcante para ele. Depois, ele explica que o chamado para televisão o afastou de Zé Celso, mas que nunca esqueceu dos ensinamentos do patrono dar artes cênicas.
Após 20 anos longe de onde começou sua carreira, Giane voltou a trabalhar com Zé Celso em Fédro. "Fiquei muito nervoso, porque sabia que ia mexer fundo nas minhas emoções. Topei o desafio de, agora, mais maduro, tentar me aproximar mais dele e dialogar, tentando enxergar camadas mais profundas dessa experiência que é estar ao lado dele. Porque Zé Celso é o ser mais livre e sem amarras que alguém pode conhecer. E não tem como não ser contagiado, tocado por essa força".
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Por fim, Reynaldo Gianecchini agredeceu o diretor de teatro pela "aula de vida" que recebeu e disse que ele continuaria tocando fundo nas pessoas, pois era um dom natural do dramaturgo.
