As fiéis colegas de auditório estão com saudade de Silvio Santos. Ele não grava seu programa dominical desde o final de junho.
O afastamento do trabalho foi motivado por rouquidão e rinite. A inconfundível voz do apresentador sofre com a umidade baixa do inverno.
Nos estúdios, o ar-condicionado deixa o ambiente muito frio para evitar o superaquecimento das centenas de luzes no teto.
O ídolo tem feito exercícios com um fonoaudiólogo para fortalecer a capacidade vocal e ter condições de voltar à TV.
Silvio cumpre esse período de férias forçadas em sua mansão no Morumbi, bairro nobre da zona sul de São Paulo.
O imóvel em estilo colonial com 2 mil metros quadrados possui piscina, sauna e sala de ginástica, onde o artista faz esteira quase diariamente.
Avaliada em R$ 15 milhões, a casa oferece conforto, mas sem a ostentação que tantos milionários gostam de exibir.
O apresentador e sua mulher, a autora de novelas Iris Abravanel, dispensam o luxo e preferem um estilo de vida razoavelmente simples se comparado ao patrimônio do casal.
Em dezembro de 2020, quando o presidente Jair Bolsonaro visitou Silvio, foram divulgadas algumas fotos reveladoras sobre o interior do casarão.
Uma das salas tem decoração clássica, com sofás e poltronas de tecido branco, móveis em estilo francês, abajures vintage, espelho de parede italiano, esculturas de figuras femininas e tapete oriental.
Sabe-se que há na mansão um quarto especial, onde o apresentador guarda alguns objetos recebidos de seus admiradores, como bonecos. Ele sempre valorizou o carinho dos fãs.
A mansão do Morumbi virou personagem na imprensa em 30 agosto de 2001, quando o apresentador foi mantido refém no local por um dos sequestradores de sua filha, Patrícia Abravanel. Acabou libertado após quase 8 horas de negociação entre a polícia e o criminoso.
A família tenta convencer Silvio Santos a se mudar para outra casa, em Alphaville, condomínio fechado na Grande São Paulo. Lá, teria mais segurança e privacidade. Avesso a mudanças, o artista prefere continuar morando onde está.