Chamada de ‘filha número 1’ pelo próprio pai, Cíntia Abravanel nunca quis trabalhar no SBT, porém, se tornou uma das herdeiras mais conhecidas de Silvio Santos.
Nos últimos anos, passou a conceder entrevistas falando de seu trabalho como artista plástica e a respeito da família famosa. Num podcast, comentou sobre a infância com pouco contato paterno.
Quando ela era adolescente, sua mãe, Maria Aparecida, morreu em consequência de um câncer no estômago aos 39 anos. Cíntia ficou sob os cuidados da avó materna, Gina, e um tio, Mário. Sua irmã Silvia, adotada pelo apresentador e Cidinha, dividiu-se entre os dois ramos da família.
“Me acostumei a ficar longe dele”, disse a artista em algumas ocasiões, como em bate-papo com Ronnie Von na RedeTV. Sobre a relação com as outras quatro irmãs (do casamento de Silvio com a autora de novelas Íris Abravanel), ela disse que estão “aprendendo a ser amigas”.
Em 2010, um episódio complexo gerou aproximação maior de Cíntia com o pai: a falência do Banco Panamericano, que pertencia à família. Silvio Santos teve sua imagem ligada ao escândalo de fraude bilionária. Depois, confirmou-se que não tinha conhecimento da má administração.
Cíntia tomou a iniciativa de procurar o pai para manifestar apoio. Organizou uma viagem das seis filhas dele à Flórida para visitá-lo em sua casa de veraneio. A partir daquele momento, a relação começou a se estreitar.
O relato do distanciamento de Silvio com a primogênita reforça as declarações do filho dela, o ator e cantor Tiago Abravanel, sempre questionado na imprensa em relação ao contato com o avô. Ele não se cansa de explicar que não teve ampla convivência com o apresentador nem usufrui da vida luxuosa imaginada a um neto de Silvio Santos.
Há quase dois anos recluso em casa, sem gravar no SBT, o mais popular comunicador da televisão brasileira é paparicado por filhas, genros e netos. Eventualmente, o clã divulga fotos, porém, o mantém blindado contra a invasão de privacidade.