O DJ Zé Pedro, que além de trabalhar na noite paulista, ficou conhecido pelas participações em programas de TV, deu mais detalhes do final da parceria com a apresentadora Adriane Galisteu.
Ele contou que já “morreu” profissionalmente diversas vezes, e teve que se reinventar.
"Já tive vários momentos em que eu morri, só que eu fui renascendo. Saí da Galisteu e morri. Ela própria ficou tão p. que me disse: 'quando você sair por aquela porta, acabou você'. Eu ouvi ela gritando isso. Eu me lembro que estava dentro do táxi, liguei para a minha empresária e perguntei quanto tempo para frente eu tinha de aluguel para pagar. Ela respondeu que eu tinha pelo menos um ano. Então eu vou sair mesmo. Aí o que eu fiz? Meu primeiro disco de remix de música brasileira", contou ele no podcast Papagaio Falante.
Na ativa como DJ desde 1988, e aos 59 anos de idade, Zé Pedro se considera um milagre. Recentemente, ele lançou um livro de memórias batizado de "Mela cueca", o profissional revela ter se reinventado depois da pandemia, tocando para um público cada vez mais jovem.
Questionado sobre o DJ Alok, Zé Pedro disse que, durante sua trajetória, já presenciou muitas "ondas":
"Uma cara que vive única e exclusivamente da profissão de DJ, você pode imaginar quantas ondas eu vi, quantos foram os DJs da hora. Sei que DJ é onda e eu sou um milagre por estar ainda aqui. O Alok é um fenômeno deste momento. No Brasil, as pessoas usam, usam e depois jogam fora. A culpa não é do artista, é do público".