Dulce María, de 39 anos, fez sucesso globalmente ao estrelar a telenovela Rebelde (2004-2006). Para lidar com o estrelato, ela precisou recorrer à psicoterapia e ao uso de medicamentos. A informação foi divulgada pelo jornal Extra.
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“Teve momentos em que precisei do apoio de medicamentos para enfrentar certos períodos difíceis”, disse Dulce María.
Segundo a artista, conviver com multidões e, logo depois, se encontrar sozinha no hotel era uma sensação perturbadora, que deixava seu emocional instável, especialmente agravado pela distância da família.
"A solidão em meio a tanto barulho e sucesso... Estar longe da minha família, não poder ter uma relação estável, me sentir como uma estrangeira no meu próprio corpo. Mas depois vieram outros sentimentos, comuns a todos os seres humanos, como os medos que, às vezes, fazem a vida perder o sentido. Aí parece que nada do que fazemos é suficiente. As comparações... Principalmente neste tempo de redes sociais", afirmou, citando o lado obscuro da fama.
A cantora mexicana encontrou 'o caminho para a luz' ao se reconectar com sua espiritualidade.
"Quando estou perto de Deus e agradeço, sinto que estou conectada a algo muito maior. É como ter algo que me sustenta, não acreditar que a vida está à deriva e sem propósito, mas me sentir protegida. Ficar rodeada de pessoas que amo e que me amam também", afirmou, mencionando sua filha, María Paula, e seu marido, Paco Álvarez.
Há alguns anos, em uma fase mais religiosa, Dulce María causou polêmica ao afirmar ser contra o aborto. A declaração gerou controvérsia, especialmente por ela ser sobrinha-neta de Frida Kahlo, artista plástica mundialmente famosa, bissexual e defensora ferrenha dos direitos das mulheres sobre seus corpos.
Atualmente, Dulce María vive um momento menos crítico em sua carreira, mas ainda enfrenta desafios relacionados à saúde mental.
"Geralmente, esse é um assunto que não se fala muito e que não é amplamente compreendido; é algo invisível, porque você pode estar passando por um ataque de pânico e as pessoas nem percebem. Seria muito mais fácil se todos aceitassem as diferenças, precisássemos de mais empatia e respeito pela vida do outro", disse ela.