A atriz Maria Padilha usou suas redes sociais nesta quarta-feira (18) para rebater as acusações de trabalho escravo feitas por uma ex-funcionária. O caso ganhou repercussão após o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, divulgar que a artista teria sido condenada a pagar R$ 27.474,89 à ex-empregada doméstica. Maria negou as acusações e afirmou que sua equipe jurídica está tomando providências legais.
"Esclareço que a notícia divulgada é completamente inverídica. Já acionei meus advogados, que estão tomando as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos por essa mentira", declarou a atriz, reforçando sua posição contra as alegações.
QUAL É A ACUSAÇÃO?
O processo judicial teve início após a ex-funcionária alegar que, ao ser contratada em outubro de 2019, sua jornada de trabalho rapidamente mudou. A empregada afirmou que começou a trabalhar seis dias por semana, incluindo domingos, com jornadas diárias que podiam ultrapassar 17 horas. Segundo os relatos, a rotina frequentemente começava às 5h da manhã e só terminava por volta das 22h, com pouquíssimas pausas.
Além disso, a trabalhadora afirmou que acumulava funções, cuidando não só da limpeza da casa, mas também da alimentação, das compras, do filho de Maria e até do animal de estimação da atriz. A empregada disse que recebia R$ 2.500 mensais e que o vínculo de trabalho foi encerrado de forma conflituosa em dezembro de 2019.
O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto alguns internautas criticaram a atriz, outros pediram cautela até que os fatos sejam devidamente esclarecidos. Maria Padilha, que possui uma longa carreira na televisão e é reconhecida por papéis marcantes em novelas, ressaltou que confia no trabalho de sua equipe jurídica para lidar com as acusações.
A denúncia também trouxe à tona debates sobre as condições de trabalho de empregadas domésticas no Brasil. Embora o país tenha avançado em legislações como a PEC das Domésticas, que garante direitos trabalhistas a esses profissionais, casos de irregularidades ainda são frequentes.
