Na segunda-feira (29), parentes e amigos se despediram de Vânia Nonnenmacher na Capela Ecumênica do Crematório Metropolitano de Porto Alegre (RS). Radicada nos Estados Unidos, Gisele Bündchen não foi vista pela imprensa que fez plantão no local.
A mãe dela morreu no domingo (28), aos 75 anos, em consequência de câncer. Deixou outras cinco filhas, netos e o viúvo, o sociólogo e escritor Valdir Bündchen. Vânia era funcionária aposentada do Banco do Brasil.
Ela teve influência direta no interesse de Gisele pela carreira de modelo. Em 1993, inscreveu três filhas em uma agência que oferecia curso de passarela. Segundo o jornal ‘Zero Hora’, a intenção era que as adolescentes melhorassem a postura para um baile de debutantes. Não existia o sonho de fazer carreira no mundo da moda.
Gisele se destacou das irmãs Patrícia e Gabriela. No ano seguinte, já conquistou o segundo lugar no concorrido concurso da agência Elite, o ‘The Look of the Year’.
Em seguida, mudou-se do interior gaúcho para São Paulo, onde começou a trajetória profissional que a tornaria uma das modelos mais famosas e bem pagas do planeta.
Apesar do sucesso e da fortuna, Gisele jamais perdeu a ligação com suas raízes. Antes de se tornar vegana, um dos pratos preferidos, preparado por sua mãe, a fazia se lembrar da infância.
“Se nós fazíamos churrasco aos domingos, toda a sobra da carne iria para o arroz carreteiro às segundas-feiras, que é basicamente arroz e carne misturados a um pouco de cebola e tomate”, contou à revista ‘Harper’s Bazaar’.
Em diferentes entrevistas, Gisele Bündchen disse considerar sua mãe “uma heroína” por criar seis filhas sem abrir mão da carreira profissional.
A morte de Vânia repercutiu na imprensa americana. O jornal ‘New York Post’ lembrou a importância dela para que a filha se transformasse numa über model. A revista ‘People’ comentou que a bancária era matriarca de uma bela família.