Antes do funeral de Estado e de o caixão ser levado ao Castelo de Windsor, as homenagens à rainha Elizabeth II tiveram alguns imprevistos.
Ainda em Edimburgo, capital da Escócia, para onde o corpo da monarca foi inicialmente levado após sua morte, a polícia fez três prisões.
Uma mulher de 22 anos foi detida ao protestar com um cartaz antimonarquia.
Um idoso acabou imobilizado também por gritar contra o regime que mantém a Escócia no Reino Unido.
Na procissão após a saída do caixão da Catedral de St. Giles, um rapaz atraiu agentes da lei ao insultar o príncipe Andrew.
O terceiro filho de Elizabeth perdeu apoio popular depois de constranger a mãe com um escândalo de exploração sexual de mulheres.
Em Londres, a longa vigília no Westminster Hall gerou episódios dramáticos.
Uma prima da rainha, Lady Gabriella Windsor, perdeu os sentidos assim que a urna fúnebre entrou no salão.
Um guarda real desmaiou, caindo de cara no chão. Outro sofreu tontura e cambaleou.
O maior susto ocorreu quando um homem saiu da fila, derrubou uma menina de 7 anos, invadiu a área restrita e tentou puxar a bandeira que cobre o caixão.
Foi derrubado por policiais e levado à delegacia. Dezenas de visitantes ficaram chocados com a cena.
O rei Charles III também viveu momentos tensos. O primeiro foi quando um homem surgiu correndo na frente de seu carro e quase foi atropelado.
Dias depois, um jovem de patins quase colidiu intencionalmente com o veículo do novo monarca.
Algumas mulheres na fila da vigília a Elizabeth também passaram por situação delicada.
A polícia prendeu um rapaz de 19 anos acusado de assédio sexual. Ele foi tirado do local e conduzido algemado para a delegacia.
Houve também imprevistos pacíficos. O mais comentou aconteceu quando Charles III cumprimentava súditos diante do Palácio de Buckingham.
Uma mulher se empolgou, puxou o rei pelo ombro e deu um beijo no rosto dele. Surpreendido, ele riu.
Os agentes da escolta ficaram sem reação ao ver o inusual gesto de carinho. Beijo é uma ‘ameaça’ nunca prevista pelos sisudos britânicos.