Desde o dia 9, o telespectador com saudade de Victor Fasano pode vê-lo na exibição de ‘Cara & Coroa’ no canal Viva. A novela de 1995 ocupa as faixas das 13h e 1h40 da madrugada.
Na trama, ele interpreta o empresário e ex-surfista Miguel, parte do triângulo amoroso principal. Ao olhar fotos recentes, nota-se que a passagem destas três décadas fez bem ao galã, que completou 66 anos no início de setembro.
Referência de beleza e boa forma com seu 1,96m de altura, Fasano sempre foi adepto do estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de exercícios. Seu corpo com músculos esculpidos virou atração em algumas produções, como ‘De Corpo e Alma’ (1992), quando viveu o stripper Juca do Clube das Mulheres.
O último papel do ator da Globo foi o Dario, gatão de meia-idade em ‘Caminho das Índias’, em 2009. Depois, fez alguns trabalhos na Record, a exemplo de ‘Ribeirão do Tempo’, ‘Balacobaco’ e ‘Milagres de Jesus’.
Longe da teledramaturgia há 8 anos, Victor Fasano declarou no podcast ‘Papagaio Falante’ que não quer mais fazer novela. Dedica-se inteiramente ao ativismo em prol do meio ambiente. Já era defensor das florestas e de espécies animais ameaçadas bem antes dessas pautas ganharem maior atenção da mídia.
Um de seus projetos chama-se Airom Ambiental. Ao lado de cientistas, ele promove a criação em cativeiro de aves sob risco de extinção para reintroduzi-las em áreas protegidas.
Em agosto, revoltado com a onda de queimadas no Brasil, o artista se manifestou em rede social. Criticou “desmatamentos ilegais, grilagem, incêndios criminosos, garimpeiros e o não respeito eterno ao código florestal nunca implantado”.
Apoiador de Jair Bolsonaro até 2022, ele responsabilizou autoridades da atual administração pelo fogo devastador. “O mais grave ainda no momento, governo experiente com problemas de meio ambiente com mesmo presidente e ministra de tragédias anteriores, ineficientes, apáticos, equivocados, irresponsáveis, e por tudo isso, criminosos.” Marcou os perfis de Lula e Marina Silva na postagem.
A militância política faz parte de sua rotina. O ator defende a contagem pública de votos nas eleições e se posiciona contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). “Juntar 11 pessoas não concursadas como juízes e por indicação política, para ditar os rumos da nação, como poderia dar certo?”