Amanda Araújo está no sétimo mês da gestação do primeiro filho, fruto do relacionamento com o jogador de futebol Richarlison. A influenciadora digital contou nesta quarta-feira, 19, que teve um quadro de hiperêmese gravídica, enjoos e náuseas intensos durante a gravidez, e desabafou sobre o que sentia.
"Os primeiros 3 meses da minha gestação foram os piores meses da minha vida, em relação à minha saúde física e mental. Me sentia muito culpada por não conseguir me alimentar e consequentemente não nutrir o meu bebê, me sentia culpada por não ter uma gravidez 'boa' e me sentia culpada por não estar gostando da fase que era pra ser a 'melhor fase da sua vida'", desabafou Amanda.
"Quando descobri minha gravidez, estava com cinco semanas. Logo que descobri, começaram os sintomas, meu peito cresceu muito e comecei a ter um leve enjoo. Do nada, tudo mudou. Quando cheguei em seis semanas, vomitava muito, vomitava em média vinte vezes por dia ou mais. Vomitava por tudo, não conseguia me alimentar, enjoei do sólido e do líquido, não conseguia beber água, nenhum líquido, comer, não conseguia sentir nenhum cheiro", relembrou ela.
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A influenciadora digital contou que não conseguia fazer nada durante esse período, apenas ficava deitada e chegou a levar o travesseiro para o banheiro para dormir ao lado do vaso sanitário em alguns momentos. "Não consegui viver, estava sobrevivendo. Fiquei mais de 20 dias sem comer, sem beber água, fiquei a base de soro. Não conseguia nem andar de carro, tiveram que vir aqui em casa aplicar soro em mim deitada na cama. Não conseguia fazer nada e comecei a tomar um remédio muito forte para evitar os enjoos. Era tão forte que fiquei dois meses drogada", descreveu.
Amanda passou esse período no Reino Unido com Richarlison, que joga pelo Tottenham, mas tinha dificuldade até mesmo de ficar perto do amado. "Implorava para ele não passar nenhum perfume, para ele não cheirar a nada, se não, não conseguiria chegar nem perto dele", contou.
A namorada do jogador disse que se sentia muito culpada e preocupada nesse período. Ao invés de ganhar peso com a gestação, ela perdeu 6 quilos, chegou a chorar de fome porque não conseguia comer e ficava preocupada que o filho não receberia os nutrientes necessários.
Além disso, Amanda estava longe da família no começo do quadro de hiperêmese gravídica, só depois que a mãe e o irmão foram ficar com ela no Reino Unido. "Estava aqui com o Ric, ele cuidou muito de mim. Graças a Deus tive esse apoio, não sei se conseguiria passar por isso sozinha", comentou.
A influenciadora contou que os enjoos só começaram a melhorar a partir do terceiro mês de gestação. Ela passou a vomitar cada vez menos até se reestabelecer, mas os médicos não sabiam quando a náusea iria passar e não havia nada que podiam fazer para ajudá-la além de dar o medicamento e o soro na veia.
"Fiquei mais de duas semanas sem fazer coco, porque não tinha do que fazer coco. Foi muito difícil, foi a pior fase da minha vida e fico muito feliz que passou", disse ela.
Amanda disse que também enfrentou alguns outros problemas no começo da gestação, mas que agora está melhor. "Fiquei com caspa, fiquei com candidíase. Tudo que podia pegar, eu peguei. O que mais mexia comigo era que eu fiquei preocupada com o bebê e preocupada comigo também", concluiu.