Nesta terça-feira, 3, completa 15 anos da morte de Leila Lopes, aos 50 anos. A atriz foi encontrada morta em seu apartamento em São Paulo-SP, por uma vizinha que relatou ter recebido um telefonema do marido de Leila, o auditor Jean Batista Fronterotta, que estava tentando falar com a mulher pelo telefone, porém sem sucesso. Em carta de despedida, Leila falou sobre busca pela paz, etarismo e força divina.
Os detalhes da morte de Leila Lopes
Após compor o elenco de tramas de sucesso da Globo como Despedida de Solteiro, em 1992, Renascer, em 1993, e O Rei do Gado, em 1996, Leila Lopes passou por momentos difíceis sem novos trabalhos na televisão. Neste período ela iniciou na indústria pornô, realizando filmes com cenas explícitas e apresentando atrações voltadas ao tema da sensualidade na TV e na web, porém não teve boa repercussão.
Na ocasião de sua morte, em 2009, foi encontrado ao lado do corpo da atriz, frascos de remédios tranquilizantes e, na cozinha, um prato com restos de comida misturados a veneno de rato.
A carta de despedida
Ao lado de seu corpo foi encontrada uma carta de despedida destinada à família e amigos: "Não chorem, não sofram, eu estou absolutamente feliz!!! Era tudo o que eu queria: ter paz eterna com meu Deus e, se possível, com minha mãe. Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus (...) não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus."
A carta ainda fala sobre o etarismo que atinge muitas mulheres, quando a indústria passa a se tornar mais restrita conforme a idade avança: "Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem!!! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui." dizia a carta.
