Reportagens no Brasil e no exterior indicaram que Pelé deixou patrimônio de 100 milhões de dólares, cerca de R$ 517 milhões na cotação de momento.
Portais de avaliação de fortunas, como o CelebrityNetWorth, apontam o mesmo valor. Não há informações oficiais a respeito.
O Sala de TV apurou com pessoas próximas da família que a herança é bem menor do que tem sido divulgado na mídia.
Entre imóveis e investimentos, o patrimônio seria de R$ 30 milhões. Quantia desproporcional ao legado inestimável do maior atleta do século XX.
Chamado de 'sucessor de Pelé' no início da carreira, Neymar, por exemplo, já acumulou cerca de 250 milhões de dólares, equivalentes a R$ 1,3 bilhão.
O testamento do ex-jogador indica 8 beneficiários: a viúva, Márcia Aoki, 6 filhos (Kelly, Jennifer, Edinho, Flávia, Joshua e Celeste) e 2 netos (Octavio e Gabriel, filhos de Sandra, a filha que conseguiu reconhecimento de paternidade na Justiça).
A vida financeira do agora eterno Camisa 10 teve altos e baixos. Na época de seu auge no futebol, os salários dos jogadores eram muitas vezes menores do que se paga hoje.
O então goleador do Santos chegou a ficar seriamente endividado em consequência de prejuízo com investimentos e sociedades, além de desvios de dinheiro.
A salvação foi o contrato com o time norte-americano Cosmos, de 1975 a 1977. Em 3 anos jogando em Nova York, ele sanou as finanças e passou a ter uma vida luxuosa.
A partir de meados da década de 1990, fechou alguns contratos de publicidade milionários e recebeu cachês por participações em coberturas esportivas.
A imagem de Pelé possui valor incalculável. Está ainda mais valorizada após sua morte, assim como aconteceu com outros ídolos planetários, a exemplo de Elvis Presley, Marilyn Monroe e Michael Jackson.
Os herdeiros poderão negociar o uso da marca em produtos e eventos para garantir uma renda relevante pelo resto da vida.