"Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania", novo filme da Marvel, já está disponível no catálogo do Disney+. A produção reúne os fãs com a amada dupla de super-heróis Scott Lang (Paul Rudd) e Hope Van Dyne (Evangeline Lily), apresentada ao Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) há oito anos em "Homem-Formiga".
O filme, que marca o início da Fase 5 do MCU e prepara o terreno para títulos futuros, transporta Scott e Hope para o Reino Quântico. Por lá, eles interagem com criaturas estranhas e enfrentam novos e grandes perigos ao lado dos pais de Hope, Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Hank Pym (Michael Douglas), e a filha de Scott, Cassie Lang (Kathryn Newton).
Então, para entrar na onda dessa estreia do Disney+, separamos sete curiosidades dos bastidores:
O reino quântico é um novo grande mundo no MCU
O novo filme da Marvel Studios apresenta o Reino Quântico, um mundo do multiverso que veio para ficar e definirá o ritmo do que está por vir no MCU. "Acho que o Reino Quântico é uma ideia tão grande quanto qualquer outro mundo que exploramos no MCU até o momento. Ele é um mundo por si só, assim como Asgard ou Wakanda, ou o mundo das artes místicas de 'Doutor Estranho'. Ter a oportunidade de estabelecer algo em uma escala tão grande foi muito interessante e também um grande desafio", diz o produtor Stephen Broussard.
Cineastas recorreram a diversas fontes de inspiração
Ter a oportunidade de dar vida a este novo mundo da estaca zero entusiasmou a equipe de criação do longa. Isso porque, para começar a imaginá-lo, os cineastas recorreram à mais diversas fontes de inspiração. Aliás, no campo da ciência, eles exploraram fotografias tiradas com um microscópio eletrônico. De outro, eles se inspiraram na arte de capa de revistas de heavy metal dos anos 70 e 80, assim como tiveram como referência capas de livros de ficção científica das décadas de 1960, 70 e 80, um gênero que fascina o diretor Peyton Reed.
"Eu peguei muitas imagens de capas de livros antigos de ficção científica de artistas como John Harris, Paul Laird e Richard M. Powers. Essas obras são muito evocativas e sombrias. Gostamos dessa estética visual e desse tom para o Reino Quântico", diz Reed.
Grandes efeitos visuais aos figurinos
A talentosa equipe de figurinos, liderada por Sammy Sheldon Differ, trabalhou em estreita colaboração com Ivo Coveney, supervisor de efeitos visuais, para levar para a tela os efeitos que os cineastas buscavam em relação à tecnologia que, dentro da história, permite que os personagens se escondam em seus uniformes, ativando, aumentando e encolhendo-os a qualquer momento. Aliás, Coveney diz que por volta de 50 artistas trabalharam em cada figurino do início ao fim, durante cerca de 12 semanas.
Isso porque os novos looks dos heróis de "Homem-Formiga" incluem capacetes e máscaras e, como havia trocas rápidas entre estar ou não usando esses acessórios, a equipe desenvolveu um método único: construíram capacetes de referência com placas faciais e lentes que podiam ser colocadas e removidas, dependendo do que a cena pedia. Os capacetes foram então digitalizados para permitir que a equipe de efeitos visuais os colocasse nos personagens na pós-produção.
Equipe extensa cuidando da maquiagem, cabelos e fugurinos
A construção do Reino Quântico envolveu dar vida aos 150 personagens que o habitam. As texturas, paletas de cores, designs e tamanhos desses personagens tiveram influência de pesquisas, referências literárias e a rica imaginação da equipe criativa.
Quer mais alguns detalhes dos moradores do Reino Quântico de "Homem-Formiga"? Existem alguns personagens extremamente altos e outros muito pequenos; alguns são dourados, outros transparentes; e há um grupo todo de vermelho, além de rostos com franjas, mascarados e cobertos de cabelos. Os artistas e técnicos utilizaram diversas técnicas para criar seus visuais, incluindo, por exemplo, bordado, tecelagem, pintura, recortes, entre outras.
Gravações no Museu de Design de Londres
Embora a maior parte do longa-metragem tenha sido filmada em estúdio, foram usadas locações externas na Califórnia e em Londres. Entre elas, destaca-se o Museu de Design de Londres, uma obra arquitetônica única que nunca havia sido usada em filmagens. Lá foram criados o interior do escritório de Hope e o exterior de um evento de gala.