Júlio Cesar de Oliveira, acusado de divulgar um vídeo íntimo do ator Reynaldo Gianecchini, enfrenta consequências legais graves. Denunciado pelo Ministério Público de São Paulo, ele poderá cumprir até cinco anos de prisão e pagar uma indenização mínima de R$ 100 mil. A promotora Ana Maria Aiello Demadis, responsável pelo caso, destacou que a conduta de Júlio foi considerada grave e prejudicial à vítima.
ACUSADO NEGA
Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, Júlio alegou não saber como o vídeo foi parar nas redes, afirmando que seu celular havia sido hackeado. No entanto, como apontado por Demadis, as provas nos autos contradizem essa versão, indicando que o suspeito pode ter agido deliberadamente ao compartilhar a mídia.
OUTRO CASO
O Ministério Público decidiu não oferecer a Júlio um acordo de não persecução penal, justificando que ele não confessou formalmente o crime e que a gravidade do ato não permite tal concessão. "A natureza e extensão danosa da sua conduta" pesaram na decisão, disse Demadis.
Há indícios de que o acusado já teria cometido atos semelhantes em 2016, o que, segundo a promotora, demonstra uma prática recorrente.
REYNALDO GIANECCHINI SE REVOLTA COM COBRANÇAS PARA SAIR DO ARMÁRIO
Aos 51 anos, Reynaldo Gianecchini voltou a desabafar nesta segunda-feira (22) sobre a pressão que sente envolvendo sua sexualidade. Apesar de já ter falado abertamente se identificar como um homem pansexual, ele lamentou ainda receber comentários o criticando por nunca 'sair do armário'.
Em entrevista ao Selfie Service na noite desta segunda (22), o ator abriu o coração e explicou nunca ter se enxergado dentro de rótulos pré-estabelecidos pela sociedade. "Sempre brinco que todo mundo resolve nas gavetinhas", iniciou.
"A sexualidade passa por muitas coisas, por questões de afetos e, às vezes, até é contraditória. Às vezes, demora um tempo para [a gente] entender. Precisa ter coragem. as pessoas perdem muito tempo falando sobre a sexualidade das outras", refletiu o ator.