Em um vídeo que une o tradicional humor com doses de sensibilidade, Whindersson Nunes expressa as dores e angústias após a morte do seu filho, João Miguel. Fruto do relacionamento com Maria Lina, o bebê veio à óbito dois dias após um parto prematuro de 22 semanas.
"Às vezes eu sinto o cheiro do fundo do poço. tem dias que na minha cabeça só fica rolando um eco, sabe? Imaginava meu filho subindo no palco comigo em Manus", diz o humorista em um trecho do vídeo que leva o nome de "Psquiatra", em que ele conversa com um profissional de saúde mental.
Com roteiro assinado pelo próprio comediante em parceria com Bruno Lima, a produção traz os conflitos com a fama, público e as maneiras de lidar com a dor. O cantor Seu Jorge também faz uma participação especial ao lado de Carlos Grillo.
"Fico fora da realidade porque parece que sou um monte de gente. Só que eu não sou um monte de gente. Tá legal que um monte de gente me vê, mas eu não sou um monte de gente. Eu só sou eu mesmo", fala.
"Famoso é trabalhar onde, doutor? Famoso não é trabalho. Trabalho é o cara que cata lixo, o que é pedreiro, o que é ator..." afirma. "Você precisa se informar, ajudar os seus. Você precisa colorir seus pensamentos", aconselha Seu Jorge, no papel do psquiatra.
Whindersson aproveita para explicar que o formato de seus vídeos não terá mudanças, e que a produção foi apenas para que ele pudesse retornar ao YouTube. "Logo mais tem paródia, vlogs e tudo mais. Isso que eu fiz é só um pontapezinho para a gente se sentir bem e seguir em frente. E vamos simbora", finalizou.
