A bancária Jeniffer Castro, de 29 anos, que ganhou visibilidade nacional após uma polêmica durante um voo entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, debochou do ocorrido em uma nova viagem. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, ela é acusada de "não ter empatia" por não ceder o lugar na janela do avião para uma criança.
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Desde então, Jeniffer já ganhou mais de 2,4 milhões de seguidores no Instagram e deu entrevista para diversas emissoras. A jovem tem aproveitado a visibilidade para compartilhar sua rotina nas redes sociais.
"Bom dia, já estou aqui na janelinha, arrumando minhas malas porque hoje vou viajar. Já fiz o check-in e é claro que vou na janelinha. Hoje tem bastante gravação e eu vou levar todo mundo comigo", afirmou em seus stories.
No último domingo, 8, Jeniffer deu uma entrevista para o Fantástico, da TV Globo, e explicou que não foi gravada pela mãe da criança, Aline Rizzo, e, sim, por outra passageira, a nutricionista Eluciana Cardoso.
A moça desabafou nos últimos dias sobre como sua vida mudou depois do ocorrido: "Não estou dormindo, não estou comendo, não estou bem faz dias. O constrangimento que passei no avião e ainda ter que ver esses comentários. Não está sendo fácil".
Relembre o caso
O vídeo da "moça da janela do avião" inundou as redes sociais nesta última semana e virou de cabeça para baixo a vida não só de Jeniffer Castro, mas, também, de Aline Rizzo e Eluciana Íris Almeida Cardoso.
A gravação foi feita por Eluciana e rendeu para Jeniffer mais de 2 milhões de seguidores no Instagram. Ela "tomou partido" de uma situação que envolvia Aline Rizzo - quem ela não conhecia até o momento. Aline estava no voo, que saiu do Rio de Janeiro em direção a Belo Horizonte, com sete pessoas de sua família, incluindo seus três filhos.
Em dado momento, ao entrar no avião, o filho mais novo de Aline, de 4 anos, sentou no assento da janela, que pertencia a Jeniffer, para ficar ao lado da avó paterna. Quando Jeniffer se dirigiu para seu lugar na aeronave, a mãe retirou a criança do local e o colocou em outra janela. Contudo, algum tempo depois, o menino começou a chorar, pois queria continuar sentado ao lado da avó.
"Eu acredito que estava todo mundo incomodado, porque ele estava chorando muito alto", disse Jeniffer em entrevista ao Fantástico neste domingo, 8. Já a mãe da criança se desculpou com Jeniffer depois que tirou a criança de seu assento. "Não me direcionei a ela, não xinguei, não ofendi. Foi outra passageira", afirmou Aline. Ela contou que está sofrendo ameaças na internet por conta do vídeo.
Jeniffer confirmou que não foi gravada por Aline, mas que se sentiu desconfortável com a situação. "Eu tenho uma filha de 8 anos. Eu não deixaria ela fazer isso. Não é não", explicou. Eluciana Cardoso, que viajava atrás da família de Aline, viu a situação e decidiu se impor. Ela foi a responsável por gravar o vídeo.
"Naquele momento, eu perdi totalmente o controle. Parecia que eu estava saindo do corpo. [Me ofendi] pela indiferença [de Jeniffer]", disse a mulher, que viajava com sua filha Mary Cardoso, de 24 anos. A jovem divulgou o vídeo gravado pela mãe em seu perfil no TikTok, e as imagens logo ganharam grande repercussão na internet.
De acordo com Eluciana, ela se sentiu incomodada com a situação e abordou Jeniffer "com toda educação". "Por que você não quer trocar? Você não tem compaixão?", perguntou. A madrinha do filho de Aline, Poliane Araújo, viu o momento em que Eluciana começou a gravar a moça: "Pegou o celular e 'meteu' na cara da Jeniffer".
"A pressão que eu senti. Eu estava sozinha e vem uma pessoa me afrontar, querer brigar comigo", relatou a "moça do avião". Eluciana também explicou que a ideia era publicar o vídeo com emojis para cobrir o rosto das pessoas na aeronave, incluindo o de Jeniffer, mas que o recurso de um aplicativo não funcionou.
"Esse desfecho gerou dor em todas as partes", disse Eluciana. "Eu fico com medo de acontecer tanta coisa. Assim como tem gente que me apoia, tem gente que não gosta, e está me xingando", desabafou Jeniffer.
Em nota ao Fantástico, a Gol Linhas Aéreas disse que a tripulação do voo não foi acionada, nem identificou qualquer intercorrência que pudessem trazer riscos à segurança operacional. A empresa afirmou ainda que a troca de assentos só é feita em casos específicos.