José de Abreu diz que radicalismo de Cassia Kis é "deficiência psíquica"

Ator voltou a comentar sua relação estremecida com Cassia Kis, após ela fazer declarações homofóbicas e ir a manifestações antidemocráticas

18 nov 2022 - 19h14
(atualizado às 19h45)
Foto: Divulgação/Globo/Pipoca Moderna

O ator José de Abreu voltou a comentar sobre sua relação estremecida com Cassia Kis, após a colega da Globo fazer declarações homofóbicas e passar a frequentar manifestações antidemocráticas.

Em uma live promovida pelo canal MyNews nesta sexta (18) no YouTube, Abreu afirmou que a intérprete de Cidália em "Travessia" sofre de transtornos "psíquicos" e que se recusa a tomar a medicação. Isto explicaria sua radicalização e a postura que vem adotando na vida pessoal.

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"Ela tem uma petulância que me parece ser algo psíquico, como se a maneira que ela pensasse fosse a correta. Essa certeza dela revela uma certa deficiência psíquica - o ser humano é feito de dúvidas", analisou o ator da novela "Mar do Sertão".

"Ela tem uma deficiência, e o terapeuta medicou, mas ela parou com os remédios", acrescentou. "É complicada a situação da Cassia, ela nunca foi uma pessoa fácil. Nunca fomos amigos, mas eu estive na casa dela".

Vale lembrar que Cassia Kis realmente anunciou em 2009 que sofria de transtorno bipolar. No entanto, alguns anos mais tarde, em 2016, ela voltou atrás e contou que deixara de se medicar porque o diagnóstico médico havia sido equivocado.

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Abreu revelou ainda que bloqueou Cássia nas redes sociais. "Senti que ela começou a provocar, mandar mensagens agressivas, uma coisa que passou do bolsonarismo. Eu bloqueei, e soube por amigos que estava impossível de conversar com ela."

No início da semana, o ator entrou com processos contra a atriz por conta das falas homofóbicas proferidas no final de outubro numa live da jornalista Leda Nagle.

Por meio da advogada Luanda Pires, especialista em Direito Antidiscriminatório, Abreu entrou com uma notícia-crime no Ministério Público Federal e ingressou na Secretária de Justiça de São Paulo, acusando a atriz de cometer o crime de LGBTfobia. Ele também protocolou uma ação cível coletiva, pleiteando uma indenização a ser revertida em favor da comunicade LGBTQIAP+.

A ação é movida em conjunto com a psicóloga Paula Dalaio e instituições como Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos) e o Grupo de Advogados Pela Diversidade Sexual e de Gênero.

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Os processos são motivados por falas que atacam as relações homossexuais e a "ideologia de gênero" (definição bolsonarista para a sexualidade humana) por destruírem as famílias e a "vida humana".

"Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas", disse a atriz. "Eu recebo as imagens de crianças de 6, 7 anos se beijando, duas meninas se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo", ela disse na live de Leda Nagle, no melhor estilo "kit gay" (famosa fake news bolsonarista da eleição presidencial passada).

Segundo Cássia, quando há uma relação entre duas pessoas de sexo igual há uma "destruição à vida humana". "O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana, na verdade, porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?", questionou.

Ela também criticou a adoção de crianças por casais homossexuais, porque elas são geradas apenas pelo "útero de uma mulher".

José de Abreu tem uma filha transexual, Bia.

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