Depois do anúncio da morte de Diego Maradona nesta quarta-feira, 25, José de Abreu relembrou o momento que conheceu o ex-jogador, no carnaval, em um camarote, no Rio de Janeiro.
"Conheci Maradona no carnaval, Camarote da Brahma, no sambódromo. Ficou num chiqueirinho na área VIP, acho que foi o primeiro a ganhar tal honra. Rosto deformado, gordo e bravo, muito bravo. Obviamente cheiradaço, branco como cera, suava em bicas. Era o que menos se divertia. RIP", escreveu o ator.
A publicação recebeu diversas críticas na rede social. "Maradona deixa um legado que vai além do esporte. Muito contribuiu para defesa da Democracia Latino Americana, trata-se de um legado político. Não o resuma aos vícios, dependência química não é engraçada. Quando não se tem algo decente para falar, o silêncio é mais poético", disse uma seguidora.
Outra internauta indagou: "É sério que é isso que você quer escrever sobre ele?", questionou uma seguidora. Ele respondeu: "Sim, foi minha experiência de vida com ele". Depois da repercussão, José continuou:
"Respeito muito mais a memória de Maradona contando a verdade que só vir aqui incensá-lo. Ele foi vítima, não algoz. No Brasil viciado é bandido. No mundo real é vítima", tweetou.
"Eu estou aqui para confundir, não para esclarecer. Pensem, apenas pensem. E vocês, jovens 'inteligentes' que odeiam velhos, aceitem o conselho de Nelson Rodrigues: 'envelheçam'. Já que a outra opção é a morte", publicou Abreu. "Pronto. Todo mundo pensando e discutindo Maradona. Obrigado. É assim que a humanidade caminha", concluiu.
*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais