Julia Lemmertz está irritada com o vídeo íntimo com seu ex-marido, Alexandre Borges em que ele surge acompanhado por outras mulheres, divulgado nas redes sociais em 2016. "Achei uma sacanagem. Quantas coisas fiz quando era jovem, imagina se tivesse alguém na minha cola. Mas não penso mais nisso", disse em entrevista à Ela.
Ela e o ator se casaram em 1993 e anunciaram a separação em 2015, pais de Miguel hoje come 21 anos. Questionada se permanece amiga do ex-marido, a atriz pontuou que o divórcio "foi um impacto" e, anos depois, ela segue "processando" a separação.
"Eu e Alexandre ainda estamos num processo de descolamento. Independentemente de quem termina, se você passa tanto tempo ao lado de uma determinada pessoa, é porque ela importa. Se separar nesse contexto é como sair de um trem em movimento e ficar parada na estação pensando para onde ir. Mas estou bem, inteira, gostando de ser solteira. Amo o Alê, um cara extraordinário e meu amigo para a vida toda. Uma coisa eu sei: Nunca mais me casarei nos moldes do meu casamento com ele. É algo que não almejo. Sou romântica, achei que era para sempre", contou.
Alexandre Borges teve um vídeo íntimo divulgado na internet em 2016 e, na ocasião, o famoso disse ao Extra que a filmagem, "divulgada indevidamente", trata-se de "um encontro casual com três pessoas depois de uma festa". "Não existe nenhum tipo de relação sexual, orgia e consumo de cocaína com as pessoas envolvidas", afirmou.
Na mesma entrevista, Lemmertz comentou sobre a sexualidade da mulher após os 40 anos, e pontuou que, sim, a libido muda, "mas ao mesmo tempo fica incrível".
"O que acho uma pena é viver num mundo ainda tão machista. O homem completa 60 anos e ninguém se espanta. E ainda falam: 'Olha como ele está gato, todo grisalho'. Vá tomar banho! É um coroa também, e está tudo bem", frisou.
Julia Lemmertz é uma crítica do governo de Jair Bolsonaro (PL), garante que não votou nele. "É muito grave tudo que está acontecendo no Brasil. Dizer que a Amazônia não está queimando, que é invenção das ONGs, afirmar que a ditadura militar não existiu. Como assim? Fui criada numa família politizada, o segundo marido da minha mãe foi preso e torturado durante a ditadura. A condução da pandemia pelo governo Bolsonaro é um acinte. Nessa polêmica, neutro é xampu. Prefiro não ser considerada uma atriz que vende coisas que possam ser rentáveis do que me calar. Não concordo com nada disso, não votei nessa pessoa. Por outro lado, o Instagram virou um campo de batalha e começaram a me agredir. E eu a rebater, a responder. Usei de humor e compaixão, mas aquilo começou a me fazer mal fisicamente. Em setembro, publiquei uma foto minha aos 18 anos, na primeira vez em que subi ao palco, e avisei que deixaria de fazer postagens políticas. Não vou mais dar camisa para esse pessoal".