Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em investigação sobre bets e lavagem de dinheiro

Cantor é alvo da mesma operação que prendeu a advogada e influenciadora Deolane Bezerra

23 set 2024 - 15h34
(atualizado às 17h24)
Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em investigação sobre bets
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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira, 23. A ordem de prisão é no âmbito da mesma operação que prendeu a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, a Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco. Na sexta-feira, 20, o Ministério Público do Estado, teria pedido a substituição de prisões preventivas por outras medidas cautelares, mas a juíza rejeitou esses argumentos.

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"É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado", escreveu a juíza, no documento.

Gusttavo Lima, cantor
Gusttavo Lima, cantor
Foto: @instagram | reprodução

Em meio às investigações, a Polícia Civil afirma que, por meio da Esportes da Sorte, uma das empresas investigadas na Operação Integration, o esquema usaria a Balada Eventos -- empresa em que Gusttavo Lima é sócio -- e outras duas empresas para lavagem de dinheiro. 

A Justiça de Pernambuco já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens dessa empresa do cantor. Em resposta à movimentação, Gusttavo Lima, na última semana, afirmou nas redes sociais que "a Balada Eventos foi inserida no âmbito da operação simplesmente por ter transacionado comercialmente com essas empresas investigadas" e disse ter ocorrido excesso por parte da autoridade.

Em nota ao jornal Folha de S.Paulo, a defesa da empresa afirmou: "A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de jogos ilegais e lavagem de dinheiro". O Terra tenta contato com a defesa do cantor. A matéria será atualizada após retornos.

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Na noite do último domingo, 22, o cantor marcou presença no Rock in Rio. Nas redes sociais, compartilhou registros assistindo ao show de Akon e, também, ao lado de Roberto Medina, fundador do festival.

Fonte: Redação Terra
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