Após sua participação no Big Brother Brasil, Karol Conká, de 38 anos, está de volta ao universo dos realities. A rapper foi convidada a participar do Nova Cena, da Netflix, uma produção similar ao No Flow, que pretende revelar novos nomes do rap nacional.
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Em entrevista ao Terra, concedida na terça-feira, 17, ela falou sobre sua participação no programa, destacando a importância de dar espaço e relevância para o gênero.
"Esse reality, Nova Cena, é muito legal. Muito legal porque ali você tem a oportunidade de conhecer novos artistas, artistas que as pessoas ainda não ouviram falar, mas que têm muito a contribuir com a cena do rap, não só com a cena do rap, mas com a cultura brasileira", disse ela, no tapete vermelho do WME Awards, realizado no Teatro Renault, em São Paulo.
Para Karol Conká, o rap, por mais que tenha representantes no mainstream, ainda é um gênero marginalizado e sucateado pela indústria fonográfica. Questionada sobre quando percebeu que finalmente estava sendo remunerada da maneira correta, ela fez mistério.
"Na verdade, quem negocia é o meu escritório. Eu nem sei o que acontece na hora da negociação, mas acredito que o meu escritório faz um trabalho competente e acaba cobrando o valor que a 'mamacita' merece", disse ela, em tom de brincadeira.
Karol Conká estava no WME Awards a trabalho. Presente desde a primeira edição, ela já foi convidada, atração e vitoriosa. Na terça-feira, 17, ela estava lá para ocupar uma posição inédita: a de apresentadora, ao lado de Luisa Sonza e Paula Lima. O cargo, originalmente, é de Preta Gil, porém, ela não pôde realizar o trabalho devido ao seu tratamento oncológico.
Para a rapper, esses oito anos de participação no WME Awards foram anos de crescimento pessoal e profissional.
"Acaba que foram várias versões minhas nesse evento. Vocês já conhecem, né? A Carol com K, a Carolina, a Mamacita, a 'Jaquepa Tombá' e tem a nova mulher, que é essa nova mulher evoluída de hoje. A mensagem que fica é: todo mundo tem que se renovar todo dia. Eu fico muito feliz de ocupar essa posição hoje, porque eu acho que o WME colaborou, contribuiu muito para essas 'Carols' que tem dentro de mim. Eu me sinto reconhecida e aprendo muito também, porque eu acabo conhecendo mulheres incríveis aqui."