Mãe pede socorro após Justiça dar a guarda da filha ao pai acusado de violência doméstica

Mulher luta pela guarda filha e expõe decisão judicial a favor do pai que é acusado de violência domética; advogada do homem é esposa do presidente do TJMA

21 mar 2025 - 13h56
Mulher viraliza ao expor que Justiça deu a guarda da filha ao pai acusado de violência doméstica
Mulher viraliza ao expor que Justiça deu a guarda da filha ao pai acusado de violência doméstica
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

A engenheira elétrica Paula Thereza Portela Gewehr, de 29 anos, está em uma batalha judicial para manter a guarda de sua filha Aurora, de 2 anos e 8 meses. O caso envolve acusações de violência doméstica e a alegação de influência política, o que tem gerado grande repercussão nas redes sociais e nos meios de comunicação.

O ex-companheiro de Paula, João Felipe M. Demito, é filho do ex-prefeito de Balsas, cidade no Maranhão. Além disso, sua advogada é esposa do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Froz Sobrinho. Esses elementos levantam suspeitas sobre uma possível interferência política no processo judicial.

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Paula, que tem se manifestado publicamente sobre o caso, relatou que seu ex-parceiro exerceu controle extremo sobre sua vida durante o relacionamento. Ela afirmou que ele chegou a trocar o chip do celular dela, a proibiu de frequentar a academia, de procurar ajuda psicológica e até de usar batom e anticoncepcionais.  

Aurora nasceu em 2022, nos Estados Unidos, e o relacionamento de Paula e João Felipe terminou pouco tempo depois. Dois anos após o fim do relacionamento, Paula registrou um caso de abuso contra o ex-parceiro, mas a medida protetiva foi arquivada.

Em dezembro de 2024, um juiz concedeu a guarda unilateral de Aurora ao pai, restringindo o contato de Paula com a filha a visitas presenciais durante as férias escolares, em julho. Em resposta, Paula afirmou: "Nunca impedi ele de ver a Aurora. Ele liga toda quarta-feira por vídeo, combinamos finais de semana alternados, tudo extrajudicialmente. Não há motivo para me tirarem ela".

Atualmente, Paula está aguardando o julgamento de um agravo no Tribunal de Justiça do Maranhão. Embora tenha conseguido uma liminar que suspendeu a decisão de Balsas, ela teme que o envolvimento político no caso possa prejudicar sua chance de manter a guarda da filha.

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