Maria Watanabe, namorada de PC Siqueira, desabafa sobre morte do youtuber: ‘Maior dor que já passei’

Comunicador faleceu em dezembro do ano passado

3 mai 2024 - 22h37
(atualizado às 23h27)
Maria Watanabe, namorada de PC Siqueira, desabafa sobre morte do youtuber: ‘Maior dor que já passei’
Maria Watanabe, namorada de PC Siqueira, desabafa sobre morte do youtuber: ‘Maior dor que já passei’
Foto: Reprodução/Instagram

A modelo Maria Luiza Watanabe desabafou sobre como têm sido os últimos meses após a morte do namorado, o youtuber PC Siqueira, em dezembro de 2023, três dias antes do aniversário de 28 anos dela. De acordo com ela, além da dor da perda, também vem enfrentando ataques de fãs e amigos deles, que a colocam como a responsável pela morte. 

Paulo Cezar Goulart Siqueira, também conhecido como PC Siqueira, faleceu em 27 de dezembro do ano passado. Ele vinha lutando contra uma depressão profunda e outros quadros, o que, infelizmente, resultou em um suícidio. Maria foi a última pessoa a vê-lo com vida e tentou salvá-lo, mas sem sucesso. 

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Em uma entrevista à revista Marie Claire, publicada nesta sexta-feira, 3, a jovem diz que a morte dele foi a “maior dor” e que entende o sofrimento das outras pessoas. “Respeito a dor de cada um dos familiares e dos amigos, mas também respeito a minha hoje. Porque ninguém estava lá. E as especulações que aconteceram depois me feriram. Vi que as pessoas não tinham a menor noção do que, de fato, aquilo tinha sido e de como tinha me afetado”, diz.

Sobre as críticas, Maria conta que tenta não ler as mensagens. “Quando você fala algo que vem de dentro do seu coração, sabe que é verdade e se depara com tanta gente confrontando algo que você demorou para conseguir verbalizar, é a maior covardia do mundo. Quando isso acontece, lembro do próprio PC e de tudo que a gente viveu. Temos uma ideia de que a fama é muito fácil. A gente acha que não vai se afetar pelo negativo, mas quando você vê, não consegue dormir à noite pensando nisso. Tento não deixar essas pessoas vencerem, e é um processo do caramba. Podem me atacar, falar que fui eu quem matei... O pior já aconteceu. Não tem mais por onde me atingir”, lamenta. 

A jovem descreve o youtuber como uma das “pessoas mais especiais que já passaram pela vida dela”. “A gente viveu fases. Estava lembrando sobre ele e é difícil pensar nos bons momentos, porque dói tanto. Vem uma sensação de tristeza. Às vezes, prefiro não lembrar. E, às vezes, é mais fácil até pensar nas coisas ruins. Sei que é horrível falar isso, mas é como a gente sobrevive. No início do namoro, vivemos um conto de fadas. Ele estava num momento muito caótico, e eu, numa fase estável. Nos complementamos. Mesmo assim nos divertimos muito, consegui conhecer um lado dele que era engraçado”, conta.  

“Eu não era uma pessoa que era fã, muito pelo contrário. Depois que o conheci de fato entendi que ele era um cara genial. Tivemos momentos estáveis. Por mais que a gente brigasse, era muito bom”, relembra Maria. 

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Ela revela ainda que as mensagens de ódio recebidas por PC eram tantas que já faziam parte da rotina. “Ele recebia mensagens absurdas, tinha que lidar com aquilo todo santo dia. Também já sofria de depressão, e ao mesmo tempo fui desenvolvendo uma depressão mais profunda e ansiedade, até por conta do que ele vivia. Então eu não quis, mesmo. Primeiro de tudo, queria que o Paulo ficasse bem. Mas não teve jeito de escapar disso [sair do anonimato] porque preciso me movimentar. Não adianta eu fugir, é pior. Até quando eu iria ficar sem falar sobre isso e ficar trancada no quarto? Falei: 'Não, vamos tirar também os bons frutos disso tudo e tentar ver a vida por esse prisma'", reflete a modelo. 

Maria comenta ainda que enfrentou dificuldades para reaver seus pertences com a família de PC após a morte dele e que precisou até de um advogado. “Não peguei nada meu. Nem uma calcinha. Trocaram a senha da fechadura e me impediram de entrar na casa onde morei por um ano e meio”, revela. 

“Entrei em contato de novo com a família para reaver meus pertences, mas não me mandaram. Precisei de uma advogada para intermediar e conseguir reaver parte do que tenho lá”, explica. 

À revista, ela conta que há poucos dias voltou a morar em São Paulo, após ter passado alguns dias com a mãe no Rio de Janeiro, e que procura novos trabalhos. 

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ATENÇÃO: em caso de pensamentos suicidas, procure ajuda especializada, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, por e-mail, chat ou pessoalmente. Confira um posto de atendimento mais próximo de você (clique aqui).

Fonte: Redação Terra
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