Em entrevista à jornalista Marília Gabriela, a apresentadora Adriane Galisteu compartilhou detalhes íntimos sobre o período que sucedeu a trágica morte de seu namorado, o piloto Ayrton Senna, em 1994. Galisteu revelou que, após o falecimento de Senna, fez um único pedido à mãe do piloto, Dona Neyde Senna: que lhe permitisse guardar três itens pessoais de Ayrton — sua escova de dentes, um pijama e uma cueca.
Único pedido feito a mãe de Senna
"Quando fui retirar as minhas coisas do apartamento, porque eu já morava com ele aqui, eu pedi três coisas para a mãe dele, para a Dona Neide. Eu pedi escova de dente, o pijama e uma cueca. E foram as três coisas que eu peguei, que foram as últimas que ele estava usando naquele momento."
Itens representam mais que objetos
Galisteu explicou que os itens representam mais do que memórias; são um pedaço do lado humano e íntimo de Senna, que ela desejava preservar para si. "Eu queria ter alguma coisa dele para mim, porque eu fiquei tão chocada com tudo que aconteceu. Então, fora da realidade, eu esperava que ele morreria de velhice e todo mundo. Então, aquilo pra mim foi uma coisa... Falei, não, eu tenho que ter alguma coisa. Eu tenho que ter alguma coisa dele como homem, não como... Como o Ayrton Senna, da Silva, o corredor, o campeão, todo mundo tem. Todo mundo tem um capacetinho, todo mundo tem uma camiseta, todo mundo tem um broxinho. Na verdade, eu queria outra coisa. Eu queria ter uma lembrança dele como homem."
Valor sentimental
Esses objetos, aparentemente simples, carregam profundo valor sentimental para Galisteu, representando momentos íntimos e cotidianos compartilhados com Senna. Ao longo dos anos, a apresentadora tem mantido esses itens como forma de preservar a memória do piloto e a relação que viveram.
Como é a relação de Galisteu com a família de Senna?
A revelação de Galisteu oferece uma nova perspectiva sobre o luto e as lembranças que ela carrega de Ayrton Senna, destacando a importância de pequenos objetos na manutenção de memórias afetivas. A entrevista também lança luz sobre a dinâmica entre Galisteu e a família Senna após a perda, evidenciando gestos de respeito e compreensão mútuos durante um período de profunda dor.