Jojo Todynho revelou no podcast Conversa Paralela que foi convidada a apoiar a campanha do presidente Lula em 2022 mediante uma proposta de R$ 1,5 milhão. Segundo a influenciadora, o convite veio sob o pretexto de uma reunião profissional, mas o assunto foi outro. "Me chamaram para um almoço, dizendo que era sobre trabalho, e lá fizeram a proposta. Disse que não tinha interesse", afirmou. A cantora também sugeriu que outros artistas receberam valores ainda maiores pelo apoio político, gerando grande repercussão na internet.
A declaração de Jojo rapidamente tomou as redes sociais, levantando questionamentos sobre a legalidade das ações de campanha. O Ministério Público Federal (MPF) foi acionado e está analisando o caso. Em nota, a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo confirmou ter recebido uma denúncia através da Sala de Atendimento ao Cidadão. "Os fatos narrados estão em análise, para que se decida o encaminhamento adequado, considerando a competência para investigação", informou o órgão.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, reagiu duramente às acusações. Em sua conta no X, ela classificou a fala de Jojo como "mentira deslavada" e garantiu que nenhum artista foi pago para apoiar Lula. Gleisi também afirmou que a polêmica seria uma estratégia da oposição para desviar a atenção de recentes acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Está na cara que as redes da extrema direita colocaram esse assunto em pauta para desviar atenção", disse a dirigente partidária.
A polêmica não se restringiu às redes sociais e alcançou a imprensa nacional. Muitos internautas começaram a questionar se outros artistas que apoiaram campanhas políticas receberam propostas similares. Enquanto isso, a equipe jurídica da influenciadoa de direita permanece em silêncio, optando por não se manifestar sobre os desdobramentos.
Jojo, conhecida por sua sinceridade e postura direta, não se intimidou ao abordar o tema, mas a repercussão trouxe possíveis consequências jurídicas. O debate sobre o financiamento de campanhas e o uso de influenciadores digitais no processo eleitoral reacendeu discussões sobre ética e transparência política.
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