Monark revela mágoa por comediante famoso que o cancelou

Punido pelo YouTube, apresentador entrevista em seu novo podcast outros ‘massacrados’ na internet e na mídia

14 abr 2022 - 12h04
Monark não disfarça mágoa com ex-amigos
Monark não disfarça mágoa com ex-amigos
Foto: Rumble

Em seu canal pessoal no YouTube, Bruno Aiub, o Monark, possui 3,5 milhões de seguidores. Ele agora usa a plataforma, a qual classifica de “censuradora”, para postar trechos do ‘Monark Talks’, seu novo podcast ao vivo, realizado na plataforma concorrente, o Rumble.

No espaço lançado no início de abril, ele está com 140 mil inscritos. Entre os primeiros convidados há dois ‘cancelados’, como o próprio apresentador: o deputado federal Kim Kataguiri e o deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, que enfrenta processo de cassação por declarações sexistas a respeito de mulheres ucranianas.

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Kim participou da edição do ‘Flow’ em que Monark defendeu o direito de existir um partido nazista no Brasil e de o cidadão ser anti-judeu. A polêmica seguida de boicote de patrocinadores obrigou o apresentador a se desligar do podcast que criou com o amigo Igor 3K.

Monark deu espaço a ‘cancelados’ como Arthur do Val
Foto: Rumble

Em um de seus primeiros vídeos no Rumble, Monark revelou mágoa com “falsos amigos canceladores” que viraram as costas ao perceber que ele havia caído em desgraça. “O coração de muita gente é um buraco negro”, reclama na conversa com o gamer Eduardo Faria, conhecido como VenomExtreme.

“Teve um que vou falar o nome, acho que merece ser exposto. O Diogo Defante foi um cara que veio logo no comecinho do ‘Flow’, quando o ‘Flow’ estava hypado pra caralho, novidade máxima, ele falou que cresceu muito o público dele, e foi um dos primeiros a me jogar aos leões e pedir para deletar o episódio. Concordando, falando que eu era nazista”, disse Monark.

“Ele, sendo comediante, tinha que ter apreço por isso (liberdade total de expressão), ainda mais ele sendo ‘loucão’ pra caralho”, afirma. Em outro trecho, o podcaster reforçou a indignação com os colegas do humor que aderiram ao seu linchamento virtual.

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“De todas as classes de profissão, a que eu mais espero que entenda a importância da liberdade de expressão é a dos comediantes”, pontuou. Citou Rafinha Bastos como exemplo de quem foi solidário. “Ele é comediante e já sofreu com isso, desproporcionalmente. Sofreu pra caralho.”

Em seu recomeço na internet, Monark não mudou de ideia em relação ao teor da produção de conteúdo. “Eu acho que as pessoas têm que ter a liberdade de falar merda.”

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