A Justiça do Rio de Janeiro e Ministério Público determinaram que Bruno De Luca deve responder por omissão de socorro. Isso porque ele não ajudou a socorrer o amigo Kayky Brito após um atropelamento, no início de setembro.
O delegado Ângelo Lages em conjunto com a Polícia Civil investigaram o atropelamento e, de início, não indiciaram De Luca. Na ocasião, Kayky foi atropelado em frente a um quiosque, onde ele estava bebendo acompanhado de Bruno. De acordo com as câmeras de segurança, De Luca leva as mãos à cabeça no momento do acidente e não se dirige até o lugar para prestar socorro.
Para a polícia, Bruno De Luca afirmou que não sabia quem estava envolvido no acidente e que descobriu que era seu colega apenas no dia seguinte. Ainda segundo o seu depoimento, o ator alegou ter traumas de acidentes e estava confuso no momento.
No entanto, de acordo com o Ministério Público, Bruno foi o único que deixou o local no momento. "Foi o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita", diz o texto.
Por outro lado, Rodrigo Brocchi, advogado de Bruno, alega que o ator não deveria ser responsabilizado pelo crime de omissão de socorro. Isso porque outras pessoas estiveram no local e prestaram assistência à Kayky. Além disso, ele ainda afirmou que De Luca não causou o acidente, por isso, não tinha obrigação específica de prestar socorro.
Kayky Brito ficou internado durante 27 dias, sendo alguns na UTI, após o atropelamento em 2 de setembro. Depois de receber alta, o ator agradeceu o carinho dos fãs. O caso segue em investigação.
