João Gustavo, irmão de Marília Mendonça, falou nas redes sociais após a prisão de um homem de 22 anos, no Distrito Federal, por suspeita de espalhar no Twitter as fotos do corpo da cantora no Instituto Médico Legal (IML).
"As denúncias continuam, muitos vão pagar por isso. Pode esperar", escreveu João Gustavo nos seus stories do Instagram ao compartilhar uma matéria sobre o assunto.
"Importante decisão obtida por nós no processo que obriga as plataformas a retirarem esse conteúdo criminoso da internet. Que seja um fio de esperança na busca por justiça", disse também em outra publicação com uma foto dessa decisão.
O caso ganhou repercussão na última semana, após alguns perfis postarem no Twitter as fotografias dos laudos periciais de Marília Mendonça. O assunto chegou a ser um dos mais comentados na plataforma, com fãs pedindo respeito pela memória da artista e também pelos familiares dela. O advogado também acionou as autoridades para investigar.
Segundo a Polícia Civil ao Terra, a prisão do homem foi feita pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), na segunda-feira, 17, durante a Operação Fenrir, que tem o objetivo de reprimir crimes praticados na internet. A ação faz parte de uma investigação realizada para identificar administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam esse conteúdo.
O homem preso também teria compartilhado no Twitter imagens do cantor Cristiano Araújo, que morreu em um acidente de carro, e Gabriel Diniz, que foi vítima de acidente aéreo. Ele responderá pelo crime de vilipêndio de cadáver - quando tratam o corpo com desdém ou desrespeito. O Código Penal prevê de 1 a 3 anos de detenção, além de multa.