Não convidem Luisa Marilac para eventos da comunidade LGBTQIAP+ ou para homenageá-la sem oferecer um bom cachê. A youtuber está furiosa por se sentir desvalorizada na própria comunidade.
“As pessoas querem me dar o quê? Hotel, passagem de ônibus e um ticket-refeição. Com todo o respeito a você que quer me contratar (nessas condições), não me chame”, diz em vídeo.
“Dependendo do evento, no mínimo para sair de casa são R$ 10 mil. “Ah, mas quem é você?” Eu não sou ninguém, mas já que você está entrando em contato comigo, saiba que para sair de casa eu não trabalho de graça. Esse mundo de homenagens não faz a minha cabeça.”
A influenciadora ressalta a decisão de não comparecer para a chamada ‘presença VIP’ “por um prato de comida”. “Gosto de dinheiro e quero dinheiro. Senão fico em casa, produzindo conteúdo para o meu canal no YouTube... Se não têm dinheiro, não me chamem.”
Marilac aproveitou o desabafo para criticar lideranças do universo LGBT+ que administram grandes eventos. “Sei quanto dinheiro engloba nesse meio, quantas verbas públicas, sei como funciona esse negócio de patrocínio, não façam eu perder meu tempo”, argumenta. “Não estou passando fome, não preciso ficar me humilhando.”
A ‘diva dos bons drinques’ se antecipou às críticas de quem pode considerar R$ 10 mil um cachê alto. “Pra mim, ainda é pouco... Eles não vão contratar uma Pabllo Vittar de graça, não vão chamar uma Gloria Groove de graça, outra drag, influenciadora... Por que eu tenho que ir por um prato de comida?”, diz.
A autora do livro de memórias “Eu, Travesti” afirma não fazer parte do grupo de famosos que aceita “migalhas, esmola para aparecer”. “Não sou melhor do que ninguém. Sei que estou fora da mídia há muito tempo, mas se existe essa demanda... Dinheiro na mão, calcinha no chão, senão, nem conte comigo.”