Elizabeth II sempre teve problemas com as noras. Diana Spencer, ex de Charles, e Sarah Ferguson, divorciada de Andrew, chocaram a rainha com comportamento considerado inadequado para a mulher de um príncipe.
A esposa do caçula, Edward, também desagradou a monarca. A plebeia Sophie Rhys-Jones, intitulada Condessa de Wessex após o casamento, cometeu gafes com a imprensa.
Numa conversa informal com um repórter, ela chamou Elizabeth de “velha”. Depois, tentou consertar: “Velha querida”. O jornalista publicou.
Na época, a soberana já tinha mais de 70 anos. Mesmo sendo realmente idosa, ela não gostou da maneira como foi mencionada.
Sophie experimentou a frieza da rainha por algum tempo. Outro incidente midiático aconteceu quando ela foi questionada sobre a sexualidade do marido.
Edward era alvo de fofocas, apontado como gay enrustido. Diziam que seu casamento era uma farsa para abafar a homossexualidade que jamais poderia ser assumida.
Surpreendida com a indiscrição de um repórter, Sophie disse que o boato era mentira. O tabloide distorceu sua resposta. A manchete inventada – “Meu Edward não é gay” – deixou Elizabeth horrorizada.
A pedido da cúpula da monarquia, Sophie parou de conceder entrevistas. Aos poucos, conseguiu se reaproximar da rainha. Foi perdoada por seus deslizes e passou a contar com a simpatia da sogra.
Nos últimos anos, eram amigas confidentes. A condessa chamava a monarca de “mama”. Elizabeth gostava de recebê-la para longos chás no Palácio de Buckingham.
Coincidentemente ou não, a neta preferida da rainha, Lady Louise, é a filha mais velha de Sophie e Edward. A jovem, de 18 anos, ainda não decidiu se será princesa.
Ela tem direito ao título desde que nasceu, mas não parece interessada em assumi-lo.
Aconselhada por sua avó, a moça deu prioridade aos estudos e às artes. Mantém saudável distância das intrigas da corte de Londres. Sophie apoia o desejo da filha de ser livre.