Uma monarquia sempre está preparada para a sucessão, seja agendada ou abrupta. Por exemplo: já existe um plano de funeral para o rei Charles III, assim como foi mantido em alerta, por décadas, o protocolo para as homenagens póstumas à mãe dele, rainha Elizabeth II.
Quando um monarca abdica ou morre, o número 1 na linha sucessória se torna instantaneamente rei ou rainha. Na Casa de Windsor, ele é o príncipe William. Por consequência, a princesa Kate se tornaria a nova rainha consorte, título da mulher do soberano.
Com isso, Camilla deixaria o trono para assumir outro posto: rainha-viúva. Poderia ter funções oficiais ou ser apenas uma figura decorativa na família real. A decisão dependeria do novo rei, William.
Independentemente da condição, ela teria direito a uma residência – provavelmente a Clarence House, ocupada por Charles desde 2003, e lugar preferido do casal em Londres – e um orçamento anual para suas despesas.
O fato de ela ter alto índice de popularidade desencorajaria William de desprezá-la ou ‘se vingar’ pela rivalidade da então amante de Charles com a princesa Diana. O ocupante do trono deve pensar sempre no melhor para a continuidade da monarquia, deixando as questões passionais de lado.
No caso de Camilla morrer primeiro, nada mudaria para Charles III ou sua sucessão presumida. Ele poderia se casar novamente, fazendo da esposa a nova rainha consorte. Curiosidade: um de seus antepassados, o rei Henrique VIII, teve seis casamentos e todas as suas mulheres se tornaram rainhas.