Em comemoração aos 50 anos do ‘Globo Repórter’, Renata Ceribelli se deslocou até Itamonte, no sul de Minas, a cerca de 180 km do Rio, para entrevistar Sergio Chapelin.
Ele foi o apresentador que ficou mais tempo à frente do programa de reportagens da Globo. Entre locução e presença diante das câmeras, foram quase 40 anos. Despediu-se da atração ao se aposentar em setembro de 2019.
Chama a atenção a jovialidade de Chapelin. Não aparenta a idade. Completará 82 anos em maio. A seriedade quase carrancuda do vídeo escondia um homem risonho e charmoso, como vimos na matéria do ‘Show da Vida’.
“O Sérgio Chapelin com 81 anos tá melhor que eu com 33”, escreveu Felipe C. no Twitter. “O Sergio Chapelin é como vinho né? Nossa, o velho tá bonitão”, comentou Morena Tropical. “Que rico suggar daddy o Sergio Chapelin ficou”, brincou Ludix30.
Após deixar a bancada do ‘Jornal Nacional’, em 1996, o locutor aproveitou a redução na carga horária de trabalho para passar mais tempo longe da cidade grande. Passou a aproveitar a calmaria do campo.
Depois de um tempo, se mudou em definitivo para sua fazenda. Ia e voltava do Rio uma vez por semana para gravar o ‘Globo Repórter’.
O esforço valia a pena: passou a usufruir as belezas da propriedade e um estilo de vida mais saudável a maior parte da semana. Os efeitos são visíveis: ele está muito melhor agora do que há 10, 20 anos.
Chapelin começou na Globo em 1972. Onze anos depois, se transferiu ao SBT a convite de Silvio Santos, mas ficou apenas 1 ano. Apesar de aposentado, ele tem contrato vitalício com a Globo como prêmio pelos serviços prestados ao canal.
Em depoimento ao projeto ‘Memória Globo’, o ex-bancário que se transformou em um dos rostos mais conhecidos do País avaliou o veículo de comunicação onde construiu uma bem-sucedida carreira.
“Eu diria que televisão é a coisa mais importante desse País. Televisão todo mundo entende, todo mundo discute, todo mundo dá palpite, todo mundo vê. Então, eu acho que televisão é cultura.”