No último ano, a atriz Luana Piovani viralizou nas redes sociais em diferentes ocasiões. Em uma delas, protagonizou um vídeo em que criticou fortemente o apoio do jogador de futebol Neymar à uma PEC que, caso aprovada, permite a venda de áreas à beira-mar pertencentes à União. "Ele é um péssimo cidadão, péssimo exemplo como pai e péssimo exemplo como homem, como marido, como companheiro, péssimo!", afirmou Piovani.
O número de desafetos públicos da atriz é extenso. Nomes como Dado Dolabella, Cauã Reymond, Wanessa Camargo, Carolina Dieckmann, Xamã, Patrícia Abravanel, Virginia Fonseca e Janja, entre outros, já foram alvos de fortes críticas. Nas redes sociais, muitos seguidores da atriz elogiam o comportamento dela e se deliciam com cada nova polêmica protagonizada pela artista. Piovani, no entanto, não parece se importar.
Em entrevista ao Globo, publicada neste domingo, 19, a atriz falou sobre seu comportamento online e, ao ser perguntado sobre as consequências de suas ações — ela está sendo processada por Neymar por difamação e injúria —, se manteve combativa. "Sou filha de advogada e sempre estou consciente do que falo. Sei quando pode dar merda. E ainda confio em juízes e bons advogados. Então, vou para cima. Não sou leviana", afirmou Piovani.
A atriz revelou que, no momento, está respondendo a três processos. Ela, que mora em Portugal, revelou a natureza de um deles: um pedido de indenização de cunho moral no valor de R$ 50 mil movido por Sarí Corte Real, mulher condenada por abandono de incapaz no caso da morte do menino Miguel, morto após cair de um prédio em Recife em 2020.
"É um pedido de indenização por eu ter dito que ela matou Miguel e a ter chamado de rica. Começo a perceber que estou tomando uma posição de heroína do Brasil quando sou processada por algozes", afirmou. A atriz, no entanto, negou qualquer pretensão política. "Amo a Tabata Amaral, a Manuela D'Ávila, a Erika Hilton, mas nunca vou ter coragem. Ia jogar microfone na cabeça, atirar sapato... Não tenho condições, meu sangue ferve".
A atriz ainda falou sobre as dificuldades da maternidade e sobre o fato de ser evangélica. Para muitos, a postura combativa e as posições progressistas de Piovani depõem contra sua religiosidade. Ela, no entanto, nega essa percepção. "O que virou o evangélico, né? Está num lugar tão mal representado. É Claudia Leitte que troca nomes nas músicas... É um bando de pastor roubando dinheiro dos fiéis e abusando de mulheres...", afirmou.
"Outro dia, quando disse que sou evangélica, me perguntaram: e eles te aceitam lá?", revelou, se referindo à igreja onde ela passou a infância. "Questionei: 'desde quando ser uma mulher independente, combativa, não é sinônimo de ser alguém com fé?' Hoje, gosto um pouco de budismo e, depois que virei mãe, encontrei Maria. Mas ainda me considero evangélica porque é dali que vem minha base. Aqui em casa, oramos todas as noites", finalizou.