Disponível a partir desta quarta-feira (21), a terceira temporada de ‘Emily em Paris’ traz novamente Philippine Leroy-Beaulieu no papel de Sylvie, a chefe durona da protagonista vivida por Lily Collins.
A francesa criada em Roma fará 60 anos em abril. Está no auge da carreira internacional (pode ser vista em participação especial na quinta temporada de ‘The Crown) e da beleza.
Tornou-se uma referência positiva para mulheres maduras antes ignoradas e, de uns tempos para cá, cada vez mais em destaque no radar masculino, inclusive de homens bem jovens.
Aliás, na série, Sylvie desperta o desejo do belo fotógrafo Erik DeGroot (Søren Bregendal), décadas mais novo. Após resistir por insegurança em relação à diferença de idade, ela se entrega aos braços do galã.
A atriz foi questionada pelo portal ‘Page Six’ sobre tratamentos estéticos. “Não faça muitas coisas no rosto”, sugere.
“Devemos realmente apreciar (o envelhecimento), em vez de tentar voltar a ser quem éramos 30 ou 20 anos atrás. Não faz sentido.”
No roteiro original, Sylvie teria entre 35 e 40 anos. Philippine se alegra de ter conquistado o papel na maturidade. “Temos muito a ensinar às meninas mais novas”, afirma.
A artista rejeita a ideia de “sair de cena” por conta do etarismo. “As pessoas da minha idade deveriam ser mais livres, mais ousadas, se divertir, apenas viver”, complementa.
À revista ‘Madame Figaro’, a estrela lamentou a baixa autoestima de tantas mulheres ao longo do envelhecimento.
“Eu entendo a insegurança que vem da pressão social e também do marketing e da indústria (da beleza). É triste que ninguém ame suas rugas, você precisa começar a amá-las.”
Antes da indomável Sylvie Grateau de ‘Emily em Paris’, ela havia se projetado no exterior na pele de Catherine Barneville, a esposa de Mathias (Thibault de Montalembert), o agente de atores famosos na série ‘Dix Pour Cent’, também da Netflix.
Como a personagem se cura de um casamento infeliz com traições? Oui, com um homem mais jovem e com mais fôlego sexual do que o ex-marido. La vie en rose, ma chérie.
Mas o que Philippine Leroy-Beaulieu faz para estar tão bem? Para começar, massagem facial seguindo o conceito ‘gua sha’ da medicina oriental. A técnica usa uma pedra de quartzo para fazer movimentos que aumentam a microcirculação sanguínea da pele.
Para a limpeza dos poros, água de rosas ou água de flor de laranjeira. O hidratante é da marca coreana ZQ-II Skincare. Aplica o Éclat Extraordinaire, da La Fervance, para minimizar sinas de expressão.
O soro X3M EGF, da Clinicare, serve para refrescar a pele e dar um brilho saudável. Como protetor labial, o Rêve de Miel, da Nuxe. Fora isso, maquiagem com produtos de qualidade.
Filha de um ator e uma profissional de moda, Philippine é adepta do estilo despojado. Gosta de vestir jeans e camiseta no dia a dia. Ganhou algumas peças do figurino hiperfashion de Sylvie, mas diz não saber como nem onde usá-los.
A atriz é apaixonada por música brasileira. Já citou vários cantores no Instagram, a exemplo de Gilberto Gil. Em novembro, lamentou a morte de Gal Costa. “Minha linda Gal... que força estranha você tem”, postou, em referência a uma das canções mais conhecidas da saudosa diva.
Philippine Leroy-Beaulieu vai completar 40 anos de carreira, com mais de 60 personagens no cinema, no teatro e na TV. Namorou bastante, nunca casou. Tem uma filha chamada Taïs.
“Incrivelmente inspirador para uma filha ver sua mãe de 59 anos brilhar como ela”, escreveu a jovem no Instagram.
“Ela é uma mulher navegando em uma indústria multifacetada onde as mulheres são celebradas e desejadas, e também são usadas, objetificadas e proibidas de envelhecer.”