“Eu voltei agora pra ficar / Porque aqui, aqui é meu lugar / Eu voltei pras coisas que eu deixei /Eu voltei”
O refrão da clássica ‘O Portão’ serve de trilha sonora para o momento vivido por Maria Gladys. Aos 83 anos, a atriz retornou ao Rio após quase uma década isolada em uma propriedade rural de Santa Rita da Jacutinga, no interior de Minas Gerais.
“Você se acostuma com a solidão e acaba não querendo ver mais ninguém. Ficar sozinho é viciante”, disse à ‘Folha de S. Paulo’.
Retomar os laços com a Cidade Maravilhosa pode fazer a artista reencontrar uma antiga paixão, o cantor e compositor Roberto Carlos.
“Fomos namoradinhos na adolescência. Fui apaixonada por ele. Foi tão bom, éramos jovens, tínhamos 16, 17 anos”, contou ao jornal ‘Extra’.
“Na época, ele estava começando e a gente fazia um programa na TV Tupi. Quando ele estourou mesmo, eu não era mais namorada dele”, relatou em entrevista à Record. “Esnobei e ele ficou famoso.”
O maior ídolo da música romântica, de 82 anos, tem uma namorada misteriosa. Ninguém da imprensa conseguiu descobrir a identidade da mulher. RC sai pouco de sua cobertura no bairro da Urca, zona sul carioca.
Com trabalhos inéditos no cinema, Maria Gladys quer voltar a atuar na TV. O último trabalho foi no seriado ‘Pé na Cova’, de seu amigo Miguel Falabella, em 2016.
Por onde anda, seja numa metrópole ou nos confins do Brasil, Gladys é lembrada pela faxineira Lucimar de ‘Vale Tudo’, o novelão que parou o país com a pergunta ‘Quem matou Odete Roitman?’ em 1989.
Desbocada, a personagem não deixava ninguém rebaixá-la, especialmente a vilã Maria de Fátima (Gloria Pires), com quem tinha saborosas discussões. A doméstica defendia o seu valor quando o termo ‘empoderamento’ nem existia.
A atriz se destacou também como Big Loira em ‘Top Model’, Neném em ‘Salsa e Merengue’ e Fumaça em ‘Sexo e as Nega’, entre outras atuações moldadas pelo humor debochado com pitadas de crítica social.