A princesa Diana, da Grã-Bretanha, é a celebridade que mais norte-americanos gostariam de ressuscitar, segundo uma pesquisa sobre mortalidade feita pelo programa de TV "60 Minutes" e a revista Vanity Fair e divulgada nesta terça-feira.
O levantamento mostrou ainda que 55 por cento dos norte-americanos entrevistados morreriam por seus filhos, e que uma parcela menos expressiva se mostra disposta a dar a vida pelo cônjuge, pela religião ou pela pátria: 12, 10 e 5 por cento, respectivamente.
Para 35 por cento dos entrevistados, Diana, que morreu há 16 anos num acidente de trânsito em Paris, é a celebridade que seria escolhida para uma ressurreição. Em seguida vieram Steve Jobs, cofundador da Apple, com 14 por cento, e os cantores Michael Jackson e Whitney Houston, com 11 por cento.
Entre os 1.005 adultos ouvidos, 70 por cento dos homens preferem morrer antes das esposas e 46 por cento das mulheres preferem ir embora antes dos maridos.
Só 24 por cento das pessoas optariam pela preservação criogênica, mesmo que fosse gratuita, mas o número sobe para 39 por cento entre pessoas de 18 a 34 anos. Essa prática consiste em congelar um cadáver na esperança de poder ressuscitá-lo ou curá-lo no futuro.
Expressivos 84 por cento gostariam de ter uma despedida com "risos, comida e bebida", em vez de algo mais solene, disse a pesquisa, a ser publicada na edição de outubro da Vanity Fair.
A pesquisa foi feita pelo telefone em âmbito nacional entre 17 e 21 de julho e tem margem de erro de 3 pontos percentuais.
(Reportagem de Patricia Reaney)