Publicidade gratuita na mídia. É tudo o que um apresentador que chama os homossexuais de “nojentos” e “raça maldita” deseja. Ele dá seus chiliques constrangedores diante das câmeras por mera vaidade.
“Só existe no mundo uma coisa pior do que falarem de nós. É não falarem”, escreveu o dramaturgo irlandês gay Oscar Wilde. Sem ter como repercutir com grandeza, o apresentador desce ao nível rasteiro para conseguir nacos de fama e audiência.
O pastiche de jornalismo que apresenta – antiético e vergonhoso – serve tão somente para a autopromoção e a fim de tirar a emissora no qual trabalha do traço no Ibope.
Ao regurgitar asneiras e preconceitos, qualquer boquirroto diante das câmeras consegue emergir da invisibilidade impulsionado por notas e matérias na imprensa.
Contra a xucrice, o desprezo. Em relação às infrações verbalizadas, os efeitos da lei. Inclusive o rombo no bolso por meio de indenizações e o cancelamento de patrocínios.
Sabemos – e ele sabe – que jamais será grande como um Datena, um Gottino... Resta ao anticomunicador apelar, constranger, injuriar, caluniar e estimular sua pequena claque a fazer o mesmo. Assim, crê ter alguma importância. Autoengano.
Além de denunciar o apresentador aos órgãos competentes, questionar e boicotar as marcas que o apoiam e impor ao canal de TV a implicação cabível por difundir discurso de ódio, o melhor a fazer é não promover sua imagem nem seu nome.
Nada pior a um ego inflado do que não ser visível. Definhará como Narciso e Dorian Gray.