Azar no amor, sorte na conta bancária. Este poderia ser o lema de Charlene, 46 anos, a princesa consorte de Mônaco, casada com o soberano do principado, Albert II, 65.
Ela dá sinais de que é profundamente infeliz, porém, se esforça para manter as aparências do casamento em troca de uma vida luxuosa. Seu silêncio e resignação valem ouro.
Ou melhor, valem uma verba anual de 1,3 milhão de euros, cerca de R$ 7 milhões, segundo um ex-contador do casal, Claude Palermo. Detalhes do consumismo de Charlene foram revelados em matéria do jornal francês ‘Le Monde’.
A princesa gasta principalmente com roupas, sapatos e tratamentos estéticos. O grande problema está em empregar imigrantes ilegais – alguns entraram em Mônaco com passaporte falso – para pagar salários menores.
A ex-nadadora olímpica sul-africana que entrou para a nobreza europeia envia mesada para seus parentes e mantém caríssimas casas de veraneio mantidas fechadas na maior parte do tempo. Para seu personal chef (cozinheiro particular), desembolsa 250 euros por dia, cerca de R$ 1.300 na cotação atual.
Albert II não reclama da gastança da mulher porque torra igualmente uma fortuna todos os meses, a começar pela ajuda de custo a dois filhos ilegítimos, Jazmin e Alexandre, que são mantidos longe de Mônaco e não têm direito à sucessão do trono.
Outros milhões de euros vão para ‘amigas’ que o acompanham secretamente em viagens. O príncipe tem fama de mulherengo incorrigível. Dizem que se casou apenas para ter filhos e garantir a continuidade da dinastia Grimaldi.
Apesar da rotina glamourosa, Charlene já colapsou algumas vezes. Chegou a passar meses internada em uma clínica na África do Sul e depois em uma casa de repouso na Suíça, distante dos dois filhos, Jacques e Gabriella.
A princesa não concede entrevistas e aparece ao lado do marido apenas em solenidades. Em julho, completarão 13 anos de casados. Albert já esteve algumas vezes no Brasil, onde participou de festas animadíssimas da elite – sempre livre, leve e solto.