Quem é Adriano Castro, ex-BBB 1, que apoiou golpistas no Distrito Federal

Artista plástico de 54 anos é natural de Salvador e dono de canal digital onde defende atos golpistas

9 jan 2023 - 14h30
Ex-participante do Big Brother Brasil 1, o artista plástico Adriano Castro
Ex-participante do Big Brother Brasil 1, o artista plástico Adriano Castro
Foto: Reprodução/YouTube/DIDI RED PILL

Os ataques bolsonaristas de 8 de janeiro que culminaram na depredação e invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, tiveram a participação de servidores públicos, políticos, empresparios e até de um participante da primeira edição do Big Brother Brasil (BBB), da TV Globo. 

O artista plástico Adriano Castro foi um dos golpistas presentes na invasão de Brasília e assim como tantos outros bolsonaristas, ele transmitiu live e seguiu atualizando os seus seguidores diretamente do Distrito Federal. O ex-BBB ainda apelidou o evento de "a revolta dos manés", de  "os manés venceram", uma referência a fala do ministro Luiz Roberto Barroso. Como o mundo inteiro acompanhou, "os manés" não venceram, pelo contrário, mais de 1.200 foram presos. 

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Confira abaixo algumas 'curiosidades' sobre o ex-BBB golpista:

- Adriano Castro tem 54 anos e é natural de Salvador, na Bahia. Ele participou da primeira edição do BBB, em 2002. No reality, ele foi o responsável por criar o termo "paredão" no jogo.

- Adriano é artista plástico e influenciador digital. Em seu canal no youtube, que tem 227 mil inscritos e seguia ativo até o fechamento desta reportagem, ele compartilha vídeos e lives sobre bolsonarismo, imagens das caravanas que chegaram a Brasília, o 'dia a dia' do acampamento, incetivando livremente os atos antidemocráticos. 

- Seu apelido é Didi Red Pill. O nome 'pílula vermelha' faz alusão ao filme Matrix. No longa, quem toma a pílula vermelha é capaz de perceber o mundo simulado criado para escravizar a humanidade. Ficção que saiu das telas e inspirou conspiracionistas de todo mundo. 

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- Após os ataques terroristas de domingo, o ex-BBB  garantiu não incentivar "baderna, terrorismo, quebra-quebra". "Acompanhei a marcha desde a sua saída do quartel-general até a chegada no Congresso Nacional. A marcha pacífica, tranquila e sem problema algum", comentou ele. Cabe ressaltar que pedir por um golpe militar é crime, um crime contra o estado democrático. 

Com informações do Estadão Conteúdo. 

Fonte: Redação Terra
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