O influenciador fitness Renato Cariani, 37, voltou a se manifestar após ser alvo da Operação Hinsberg, da Polícia Federal, que investiga o desvio de produtos químicos para produção de drogas, executada na última terça-feira, 12. Nas redes sociais, o fisiculturista criticou a imprensa após a ação da PF vir à tona e disse que viveu 'um dos piores dias de sua vida'.
Na manhã desta quarta-feira, 13, Cariani apareceu nos stories em seu perfil do Instagram para falar sobre o momento que vive após a operação da PF vir à tona, além da repercussão do caso.
"Ontem eu tive um dos piores dias da minha vida, é muito difícil você, a cada notícia, ver o quanto você é machucado, ferido, a quantidade de absurdos que são escritas, a forma com que a mídia se apropria da sua imagem e constrói uma coisa horrorosa", criticou o influenciador.
Cariani aponta, também, que confia no próprio caráter e que decidiu levar o dia com uma abordagem diferente. "Hoje eu acordei e falei: 'Vou fazer meu dia como tem que ser, cheio de energia, força e coragem'".
"Afinal de contas, eu sei a pessoa que eu sou, eu sei o trabalho que eu faço, eu sei o quanto eu luto todos os dias para construir toda minha história, minha jornada, para construir as minhas empresas, então isso não vai me derrubar", disse o fisiculturista, antes de agradecer pelas mensagens de apoio que recebeu.
O Terra tenta contato com a defesa de Renato Cariani sobre as investigações, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
Operação Hinsberg
O influenciador fitness Renato Cariani virou alvo de uma operação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas e desvio de produto químico utilizado na produção de crack. Além dele, a PF também investiga a empresa química Anidrol, localizada em Diadema, na grande São Paulo.
Denominada Operação Hinsberg, a ação tem como objetivo acabar com a organização criminosa que desviou produtos químicos para produção de drogas, com o cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão em endereços de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
As investigações também apontam que eram usadas várias metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos, como interpostas pessoas, ou ‘testa-de-ferro’, e empresas fictícias. Cariani é um dos suspeitos de integrar o grupo criminoso, segundo o jornal O Globo.
Os investigados podem responder pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro. As penas podem ultrapassar 35 anos de prisão.
A ação foi realizada pela Polícia Federal, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco do MPSP) de São Paulo, e a Receita Federal.
Renato Cariani é um dos maiores influenciadores do mundo fitness no Brasil. Em seu perfil no Instagram, ele possui mais de 7,3 milhões de seguidores, além de outros 6,3 milhões de inscritos no YouTube. Em seu site, ele afirma que é formado em Administração de Empresas, Química e Educação Física.