No início de abril, a Globo demitiu 10 jornalistas da redação do Rio. Entre os veteranos dispensados estava Flavia Jannuzzi, vista em reportagens para o ‘Jornal Nacional, ‘Jornal da Globo’ e ‘Fantástico’.
“A vida é de ciclos. O meu com a TV Globo durou redondos 25 anos. Um casamento esgotado no auge das bodas de prata. E como toda relação, tem início, meio e fim”, analisou a jornalista em uma rede social.
O baque inicial serviu de incentivo para investir em um hobby que se tornou segunda profissão: a floricultura. Jannuzzi é uma design floral reconhecida. Recentemente, mostrou seus arranjos em evento da revista ‘Vogue’ em um shopping carioca.
Suas composições com variados tipos de flores e plantas faz sucesso entre amigos, clientes e seguidores on-line. A atriz Beth Goulart já recebeu arranjos encomendados à repórter-florista por fãs.
O exemplo de Flavia Jannuzzi serve a todos os jornalistas. O mercado de trabalho na comunicação vive um período dramático, não apenas na televisão. Jornais, revistas, portais e outros veículos fazem demissões para equilibrar as contas.
Não há vagas suficientes para tantos talentos veteranos e novatos. Ter uma segunda renda virou questão de sobrevivência a quem trabalha com a notícia. Para a ex-repórter da Globo, a beleza poética das flores deve amenizar a frustração pela perda do emprego dos sonhos na TV.