Em entrevista a Kaká Meyer no KakáPod, a empresária de eventos e especialista em marketing Carolina Nunes comentou sua experiência nos bastidores de um show de Roberto Carlos.
Ela comandou parte da equipe de uma apresentação do cantor em Santos, litoral paulista, para 3 mil pessoas. Disse ter sido surpreendida com as poucas exigências de comes e bebes.
“A lista de camarim era super simples. Era uma bolachinha, café, água, umas coisas bem simples”, contou. Roberto Carlos leva os pratos, copos e talheres que vai usar.
“Agora, a parte de estrutura é que foi o B.O.”, afirmou Carolina. “Ele leva o sanitário dele.” A produção do artista providencia o transporte e a instalação do vaso químico portátil.
Essa preocupação com a higiene pessoal pode ter a ver com a mania de limpeza dele, consequência de TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
Em abril de 2021, o cantor comentou em ‘O Globo’ que o cuidado “ficou mais rigoroso” na pandemia de covid-19, especialmente a lavagem das mãos várias vezes ao longo do dia.
Carolina Nunes relatou também a determinação sobre as rosas brancas e vermelhas tradicionalmente oferecidas pelo ‘rei’ às fãs ao final de cada show.
“Tem de cortar o caule (de todas) igual, não pode ter 1 centímetro a mais nem a menos”, explicou. Os espinhos devem ser tirados. “Todas (as flores) abertas e, se tiver alguma folhinha machucada, tem de tirar.”
A empresária destacou outra restrição a respeito de Roberto Carlos. “Eu nem poderia estar na frente dele com essa roupa”, disse, referindo-se à cor marrom, evitada pelo ídolo.
No dia do show, todos os membros da produção no evento em Santos usaram uniforme azul, a tonalidade preferida do supersticioso ídolo da música.