O mundo assiste apreensivo aos detalhes do desaparecimento do submarino Titan, que leva turistas para conhecer os destroços do Titanic a mais de 3 mil metros de profundidade. Com 5 pessoas, o submersível perdeu o contato com os operadores no último domingo (18) e a estimativa é que restem apenas 40 horas de oxigênio de emergência. Quem também tem acompanhado tenso os desdobramentos é o Rei Charles III.
De acordo com o jornal britânico The Independent, Charles tem sido informado de todos os detalhes sobre a busca pelo Titan. O interesse do monarca se dá, principalmente, pela relação próxima com uma das pessoas que está no submersível, o empresário do Paquistão Shahzada Dawood. Integrante de uma das famílias mais ricas do país, ele é vice-presidente de uma empresa de fertilizantes, alimentos e energia.
Shahzada está envolvido em duas instituições de caridade fundadas pelo Rei Charles III. São elas a The British Asian Trust, que visa diminuir a desigualdade social no sul da Ásia, e a The Prince's Trust International, que ajuda a inserir jovens no mercado de trabalho.
Nesta última, Shahzada ainda atua como membro do Conselho Consultivo Global da instituição. "Os pensamentos e orações do Rei estão com a família Dawood e todos os envolvidos no incidente", diz uma fonte ouvida pela publicação.
Shahzada embarcou no submersível acompanhado do filho, Sulaiman. Além deles, o empresário Hamish Harding, o mergulhador Paul-Henri Nargeolet e o executivo Stockton Rush estão entre os tripulantes.
