O ator Philip Seymour Hoffman, que morreu em fevereiro, deixou escrito em seu testamento que toda sua fortuna, avaliada em US$ 35 milhões (R$ 77, 6 milhões), seja integralmente doada para a companheira Mimi O'Donnell, e não para seus três filhos, segundo publicou na segunda-feira (21) o jornal New York Post.
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Seymour Hoffman, 46 anos, teve uma overdose em fevereiro. Em 2004, já tinha expressado seu desejo de que nem seu filho Cooper, que agora tem 10 anos, nem suas filhas Tallulah e Willa, de 7 e 5 anos respectivamente, se tornassem "crianças que tivessem a vida feita".
O ator ganhador de um Oscar por seu papel em Capote rejeitou em várias ocasiões criar fundos patrimoniais para seus filhos, apesar de a ideia ter sido sugerida repetidamente. Seymour Hoffman tinha certeza de que Mimi, que é a mãe das três crianças, cuidaria de seus filhos se algo acontecesse com ele.
O ator e Mimi nunca se casaram porque nenhum deles achava necessário. Ambos estavam separados quando o ator morreu, depois que Mimi deixou a casa onde viviam ao descobrir que Hoffman tinha voltado a usar drogas.
A decisão final sobre a aplicação do testamento de Seymour Hoffman correrá a cargo de um tribunal que analisa o caso já que Mimi não é legalmente a viúva o ator, cujos herdeiros naturais são seus filhos.
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