No saboroso programa 'Bem Juntinhos', de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, no GNT (quintas às 21h30), o professor e filósofo Silvio Almeida e a atriz e influenciadora Maria Bopp conversaram, entre uma coxinha e uma caipirinha, sobre a importância do diálogo.
Na discussão sobre falar durante o sexo, a criadora e intérprete da hilária 'Blogueirinha do Fim do Mundo' revelou não gostar de verborragia na hora H. "Respeito, tenho até amigos que fazem, mas eu, não", disse. "Não é muito de palestrar (no sexo)?", questionou Fernanda.
"Fico um pouco constrangida", revelou a atriz. "Eu fiz a série da Bruna Surfistinha. Fiz muita pesquisa sobre sexo, fetiches. Descobri que sou careta. Tem coisas muito diferentes que... humm".
Maria Bopp, 29 anos, interpretou nas quatro temporadas da série 'Me Chama de Bruna' a garota de programa alçada à fama a partir do blog no qual relatava a rotina com clientes. Exibida originalmente na Fox, a produção está disponível no Globoplay e no Amazon Prime.
"Eu gosto de uma cama, de um escurinho. Gosto de uma coisa mais careta, talvez. Sei lá, ficar falando, sou péssima", conta. "Fico até incrédula como consegui fazer a Bruna Surfistinha sendo às vezes, assim, meio careta, e com a bunda pequena que eu tenho". Risos na gravação.
No Instagram e YouTube, Bopp faz militância progressista embrulhada em ironia nos vídeos da personagem 'Blogueirinha do Fim do Mundo'. Uma crítica à futilidade e alienação do mundo de celebridades e dos influenciadores digitais. As mensagens miram também aqueles que não se posicionam politicamente.
Sagaz, ela desconstrói a própria imagem de mulher padrão - branca, olhos claros, bonita, sexy, bem-nascida - para falar de machismo, feminismo, racismo, ditadura da magreza e ainda criticar o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores.