Até pouco tempo, a televisão, a publicidade e a moda valorizavam apenas a mulher que vestia até o 38. As brasileiras de tamanho maior eram ignoradas ou invisibilizadas, inclusive as famosas de manequim grande.
Hoje, ainda bem, isso mudou. A atriz Suzy Rêgo deu relevante contribuição para a inclusão das ‘plus size’. “Desde 2012 participo de campanhas para a Maison SPA. Sinto-me honrada em ser convidada pela CEO da marca, Carla Folloni, em diversas coleções, e fazer parte do time de celebridades escolhidas pela marca”, afirma.
A artista foi Miss Pernambuco e conquistou o 2º lugar no concurso Miss Brasil 1984, apresentado por Silvio Santos no SBT. Muitos anos depois, ganhou alguns quilos e, a partir de sua presença na teledramaturgia e no teatro, se tornou referência para milhões de brasileiras com curvas.
“Muitas das peças de coleções da Maison SPA foram usadas pelas figurinistas das novelas para compor algumas de minhas personagens”, afirma. A atriz, que também representa a força da mulher 50+, define o seu estilo como “mutante”.
“Vario os cortes e tons de cabelos, vario o manequim, o tom de pele vezes bem pálido, outros bem bronzeada, enfim, respeito as fases e busco variar também no vestir” explica a mãe dos gêmeos Marco e Massimo, de 14 anos.
“Sou atriz de novelas, teatro e demais manifestações do audiovisual há 35 anos. Empreendedora também. Compreendo que sou formadora de opinião, influenciadora e costumo ouvir com muita gratidão que as clientes amam quando eu estrelo as campanhas belíssimas da Maison SPA”, diz.
No dia 17 de maio, Suzy Rêgo volta aos palcos ao lado de Cristiana Oliveira e Eduardo Martini na peça ‘Cá Entre Nós’, no Teatro União Cultural, em São Paulo. Além de atuar, ela encara “com alegria” o desafio de produzir o espetáculo que teve uma bem-sucedida primeira temporada.
Carla Folloni explica a estratégia de escalar mulheres famosas em suas campanhas. “Colocar celebridades significa personificar a marca e promove a empatia do público. Independentemente do peso, somos mulheres que precisam se vestir bem. A autoestima e o amor-próprio precisam estar presentes na vida de todas nós”, afirma. “Quando vê uma mulher de sucesso bem-vestida, a brasileira estabelece imediatamente uma identificação emocional.”
A empresária criou um verdadeiro ‘dream team’ (time dos sonhos). Vestiu Lívia Andrade, Vera Holtz, Solange Couto, Olga Bongiovanni, Kaká Marques, Claudete Troiano, Leda Nagle e as saudosas Inezita Barroso, Eva Wilma e Aracy Balabanian.
“Minhas criações respeitam a silhueta das mulheres por meio de modelagens e estampas desenvolvidas após anos de pesquisa”, relata Carla. “Caiu a ficha da mídia de que a diversidade de biotipos é uma realidade. Fechar os olhos para esse movimento de aceitação só vai gerar rejeição por parte do público.”
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