Vladimir Brichta, de 48 anos, relembrou em entrevista recente o trauma de perder sua primeira esposa, Gena Ribeiro. Além disso, detalhou a briga judicial com sua ex-sogra para ter a custódia de sua filha.
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"Antigamente, a ideia de não ser eterno, de morrer, era insuportável. Sem gatilho específico, minha primeira crise existencial veio aos 8 anos, quando entendi que existia a morte. Foi terrível, voltava da escola e chorava. Depois, parei de pensar nisso. Dizia o Paulo Leminski: ‘Abrindo um antigo caderno foi que eu descobri: antigamente eu era eterno’", iniciou Vladimir Brichta, em entrevista à revista GQ.
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Ao contrário do que pensava, o ator ele teve de encarar a finitude da vida cedo, aos 23 anos. Pouco após ter de ter Agnes, em 1999, Gena Ribeiro morreu por complicações envolvendo porfiria aguda. A doença é uma condição rara e grave que afeta o sistema nervoso e a pele, causando deficiência na produção de enzimas da hemoglobina. As crises podem durar horas ou semanas, gerando desconforto intestinal e dores.
Na época, em meio ao luto, Vladimir Brichta teve que encarar uma briga judicial com a ex-sogra, que tomou a criança dele. O período distante da menina foi de amadurecimento, mas também de muita dor.
"Minha primeira esposa faleceu quando eu tinha 23 anos. Passei por um baque e, em seguida, veio outro. Um processo árduo na Justiça pelo qual a minha ex-sogra tomou a Agnes de mim. Fiquei um ano e dez meses sem que ela morasse comigo, seis meses sem vê-la. Aquilo me amadureceu, mas também me endureceu um pouco. Precisamos ser como um bambu, envergar, mas não quebrar", contou à revista.
Atualmente, Vladimir Brichta é casado com Adriane Esteves. Além de Agnes, do casamento com Gena, ele também é pai de Vicente, de 16, este do atual matrimônio. Ele e a família moram no Rio de Janeiro. Aos 48 anos, ele se considera um 'cara vaidoso' e gosta disso. “Há mais cremes na minha bancada do que na da Adriana”.
