A banda de rock californiana Linkin Park disse nesta segunda-feira (24) que o suicídio do vocalista Chester Bennington deixou os músicos inconsoláveis, mas lembrou que foram os demônios de Bennington que fizeram os fãs se apaixonarem pela banda.
No primeiro comunicado desde a morte do cantor em sua casa do sul da Califórnia, na semana passada, os membros remanescentes do Linkin Park disseram não saber "que caminho nosso futuro pode tomar".
Na sexta-feira o grupo de rock alternativo cancelou sua turnê norte-americana, que deveria começar em 27 de julho.
Bennington, de 41 anos, tinha um histórico de abuso de álcool, drogas e de depressão. Em certas ocasiões falou abertamente sobre sua luta interna quando o Linkin Park conquistou a fama em 2000 com seu disco de estreia, "Hybrid Theory".
"Querido Chester, nossos corações estão partidos. As ondas de choque de sofrimento e negação ainda estão varrendo nossa família quando pensamos no que aconteceu", escreveu o grupo Linkin Park em um comunicado nesta semana.
"Você tocou tantas vidas, talvez até mais do que você percebeu. Nos últimos dias, vimos uma enxorrada de amor e apoio de todo o mundo. Talinda e a família apreciam e querem que o mundo saiba que você era o melhor marido, filho e pai, a família nunca será completa sem você ", finalizou o grupo.
Bennington, que foi casado duas vezes e deixou seis filhos. Ele foi o segundo astro de rock norte-americano a se suicidar nos últimos dois meses. Chris Cornell, vocalista de 52 anos do Soundgarden e do Audioslave e amigo próximo de Bennington, se enforcou em um quarto de hotel de Detroit, em maio.