Juan Luis Guerra leva principais prêmios do Grammy Latino

15 nov 2024 - 12h07
(atualizado às 12h07)

O cantor dominicano Juan Luis Guerra e sua banda 4.40 ganharam os prêmios de álbum e gravação do ano na 25ª edição anual do Grammy Latino na quinta-feira, em uma noite em que os maiores nomes das décadas passadas eclipsaram algumas estrelas mais jovens.

Guerra, 67, que toca com a 4.40 há quatro décadas, ganhou o álbum do ano por "Radio Güira", que também levou o melhor álbum de merengue/bachata.

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O single "Mambo 23" ganhou o prêmio de gravação do ano, outro sinal de resistência para Guerra, uma estrela internacional desde o álbum "Bachata Rosa" de 1990. Guerra e a 4.40 também levaram o prêmio de melhor música tropical com "Mambo 23".

Para a gravação do ano, eles venceram concorrentes mais jovens, como Anitta, que foi indicada por seu megahit "Mil Veces" (Mil Vezes), a superestrela Bad Bunny por "Monaco" e Karol G por "Mi Ex Tenía Razón" (Meu Ex Estava Certo).

Enquanto isso, o uruguaio Jorge Drexler, de 60 anos, conquistou a canção do ano por "Derrumbe" (Colapso), adicionando um Grammy Latino à sua estante junto com seu Oscar de canção original de 2005 por "Al Otro Lado del Río" (Do Outro Lado do Rio) do filme de 2004 "Diários de Motocicleta".

A cantora e compositora colombiana Ela Taubert, 24, levou para casa o prêmio de melhor artista revelação, após apresentar uma versão bilíngue de sua canção "¿Cómo Pasó?" (Como Aconteceu) com Joe Jonas, dos Jonas Brothers.

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A academia reconheceu Carlos Vives, 63, como Personalidade do Ano, celebrando como o colombiano reviveu a música tradicional vallenato quando ele estourou na cena com o álbum de 1993 "Clásicos De La Provincia" (Clássicos da Província).

Vives infundiu o gênero caribenho, distinto pelo uso generoso do acordeão, com um som de rock, e ganhou 18 Grammys Latinos entre suas 47 indicações.

Em um aceno ao estilo de Vives, o roqueiro norte-americano Jon Bon Jovi lhe entregou o prêmio.

"Estamos todos conectados nas raízes", Vives disse na cerimônia em uma mensagem de unidade entre nações e estilos musicais.

Uma série de indicados se apresentou ao vivo no Kaseya Center de Miami, enquanto atos clássicos mostraram que ainda tinham um público fiel.

Em um número, o astro da salsa venezuelana Oscar D'Leon, 81, fez toda a multidão se levantar. Ele foi imediatamente seguido por Marc Anthony e La India com uma versão empolgante do dueto de sucesso de 1994 "Vivir Lo Nuestro" (Vivendo o Nosso).

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